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Rotas Fluminenses: L408 Angra dos Reis x Rio Claro via Lídice

Dados da linha:
Linha: L408 Angra dos Reis x Rio Claro via Lídice
Empresa: RJ 116 Colitur Transportes Rodoviários

Tipo: Urbana Intermunicipal

A linha parte do Terminal Rodoviário Vereador Nilton Barbosa no bairro Balneário, região central do município de Angra dos Reis.



Saíndo do terminal,seguimos pela Avenida Caravelas em direção ao Shopping Piratas, localizado na Praia da Chácara.

Agora pela Av. José Elias Rabha seguimos até  o trevo da BR-101 Rodovia Procurador Haroldo Fernandes Duarte e então acessamos a rodovia sentido Japuíba. O trajeto é realizado pela pista lateral da rodovia que se inicia no bairro do Areal e termina em Japuíba.

A BR-101 anteriormente denominada Rodovia Governador Mário Covas, teve seu nome alterado no trecho compreendido entre o bairro de Santa Cruz, na cidade do Rio de Janeiro, e a cidade de Parati.
Através da Lei Ordinária de nº 13.040/2014 expedida no dia 28 de outubro de 2014 pela Presidência da República Federativa do Brasil. Cmo isso, a via passou a se chamar Rodovia Procurador Haroldo Fernandes Duarte.

Passado o bairro de Japuíba, deixamos para trás a zona urbana da cidade e estamos entre a Baía da Ribeira e a Serra do Mar, por aqui seguimos até o bairro Ariró, onde deixamos a BR-101.

No Trevo do Ariró entramos na RJ-155 Rodovia Procurador Haroldo Fernandes Duarte, essa denominação compreende o trecho daqui à Getulândia, distrito de Rio Claro.

A RJ-155 tem os nomes oficiais:

Rodovia Presidente Getúlio Vargas
Início: BR-116 Rodovia Presidente Dutra
Fim: Distrito de Getulândia

Rodovia Engenheiro Francisco Saturnino Braga Início: Distrito de Getulândia
Fim: BR-101 Rio-Santos

A RJ-155 é mais conhecida pelo último nome, o qual foi dado em homenagem a um presidente do antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), atual Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), entre 1945 e 1950. Atualmente com 76 quilômetros de extensão, esta rodovia foi inicialmente construída sobre o leito do antigo caminho colonial, que ligava Angra dos Reis até o Vale do Paraíba.




Era, até 1928, o único caminho terrestre de acesso ao litoral sul-fluminense, quando, naquele ano, foi inaugurado o trecho entre Barra Mansa e Angra dos Reis da Linha Tronco da Rede Mineira de Viação. No fim dos anos 1930, durante a execução dos planos de viação implementados pelo governador Ernâni do Amaral Peixoto, foi decidida a modernização da estrada e seu calçamento, o que só viria ocorrer na década seguinte, tendo as obras terminados em meados de 1944.


Até a inauguração da Rodovia Rio-Santos, no início dos anos 1970, foi o único acesso rodoviário entre Angra dos Reis com o restante do estado, sendo numerada, até a década de 1990, pelo Departamento de Estradas de Rodagem fluminense como RJ-16, tendo parte de seu leito inicial, entre as localidades de Ariró e Belém, sido aproveitada pela BR-101 quando de sua construção, trecho este que possui, aproximadamente, oito quilômetros. 

Outro trecho foi transformado em uma avenida municipal, ainda conhecida por "Estrada Angra-Getulândia", que liga a região do bairro Japuíba ao Centro da cidade, sendo a principal via pra quem vai do centro da cidade para o Aeroporto de Angra dos Reis. 

Uma via alternativa, em planejamento, é a rodovia RJ-155 A1 (no pláno viário estadual) ou BR-494 (no plano viário nacional), que ligaria a entrada de Volta Redonda na rodovia Presidente Dutra, na altura do bairro Roma, até Getulândia. Com a não implantação da mesma, a prefeitura volta-redondense abriu uma estrada municipal, com traçado bem próximo do previsto, a fim de facilitar a locomoção de seus munícipes ao litoral sul-fluminense e a vinda de pessoas daquela região à cidade.

Para fins de fiscalização, policiamento ostensivo e apoio, a rodovia conta com um posto do Batalhão de Polícia Rodoviária da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, no distrito rio-clarense de Lídice. Há outros nas localidades de Santa Clara, em Barra Mansa, subordinado ao 28º BPM; de Getulândia, em Rio Claro, e de Serra D'Água, no município de Angra dos Reis, estes últimos pertencentes ao 33º Batalhão da PMERJ.

Durante o verão, o movimento nesta rodovia ultrapassa os 10 mil veículos por dia, trazendo algum grau de lentidão ao seu tráfego, principalmente nos finais de semana prolongados. Há poucos trechos de ultrapassagem ao longo de toda a rodovia, bem como diversos pontos de dificuldade de visão e além de um trecho de serra de cerca de 15 quilômetros entre Lídice e Serra d'Água, ao que se recomenda cautela aos usuários, haja vista não haver base de socorro de emergência em todo seu percurso.

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Seguimos pela RJ-155 nas proximidades da Bacia do Rio Jurumirim até a Serra D'Água e passamos ao lado do Campo de Pouso. Ao atravessar o Rio Campo Alegre chegamos no bairro Serra D'Água, onde passamos ao lado do Rio Jurumirim enquanto subimos a Serra.

Passada a pequena civilização de Serra D'Água, atravessamos a Serra do de Capivari em sua sequeência de aclives e declives suaves com leves curvas em meio à vegetação.


Vista de Angra dos Reis na saída do segundo Túnel
Em meio à Mata Atlântica, passamos também pelos bairros de Águas Lindas, onde passa o Riacho com o mesmo nome e o acesso ao Alto da Serra após a Riacho Vilela, onde podemos apreciar a vista. Após a Capela de São Francisco de Assis, começamos a descer e logo passamos por uma sequência de três túneis, todos abertos entre as décadas de 20 e 30.


Assim como a estrada, os túneis são perigosos e traiçoeiros: todos possuem calçamento em paralelepípedos e todos pingam muita água do teto, deixando o piso extremamente escorregadio. Nenhum dos três possui iluminação em seu interior, e, para agravar, o 2º túnel é em curva de 90 graus.

O 1º túnel passou por obras de contenção nas suas extremidades, o que descaracterizou a entrada na rocha.

Na saída do 2º túnel tem-se uma belíssima vista da baía de Angra dos Reis e algumas de suas ilhas.

O 3º túnel é uma nascente generosa: do seu interior não apenas pinga água do teto e das paredes, mas jorra água das fendas na rocha, formando um belo riacho em sua lateral, junto à pista.

Existe uma ferrovia, hoje desativada que ligava Barra Mansa/Volta Redonda ao porto de Angra, correndo próxima à RJ 155. Essa ferrovia, da antiga RMV e depois da RFFSA, possui 16 túneis na descida da serra, uma belíssima obra de engenharia, que infelizmente poucos conhecem ou terão oportunidade de conhecer.


Locomotiva e barco lado a lado no porto de Angra dos Reis, para onde sai um ramal do pátio da estação - Foto: Daniel Gentili, 1973
A linha-tronco da RMV foi construída originalmente pela E. F. Oeste de Minas a partir da estação de Ribeirão Vermelho, onde a linha de bitola de 0,76 chegou em 1888.

A partir daí, a EFOM iniciou seu projeto de ligar o sul de Goiás a Angra dos Reis, passando por Barra Mansa por bitola métrica: construída em trechos, somente em 1928 a EFOM chegou a Angra dos Reis, na ponta sul, e no início dos anos 1940 a Goiandira, em Goiás, na ponta norte, e já agora como Rede Mineira de Viação. A linha chegou a ser eletrificada entre Barra Mansa e Ribeirão Vermelho, e transportou passageiros até o início dos anos 1990.


A estação atual de Angra dos Reis em construção em agosto de 1955 - Foto: Autor desconhecido
Nos anos 1970, o trecho final norte entre Monte Carmelo e Goiandira foi erradicado devido à construção de uma represa no rio Paranaíba, e a linha foi desviada para oeste encontrando Araguari. Atualmente a linha, já não mais eletrificada, é operada pela concessionária FCA.


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Após a passagem do terceiro túnel, em poucos metros estamos na divisa entre Angra dos Reis e Rio Claro. Atravessando o Riacho do Coutinho chegamos em Lídice, que concentra um dos distritos de Rio Claro.

Lídice está situada a 40 km de Angra dos Reis, em plena serra do mar a uma altitude em torno de 540m, onde o ponto mais alto, é a Pedra Chata com 1.600m de altitude, possui um ótimo clima com muito sol no verão proporcionando passeios pelas cachoeiras e um inverno típico de serra com temperaturas baixas e agradáveis, possui uma extensa Bacia hidrográàca, com inúmeras nascentes de rios de águas cristalinas com dezenas de cachoeiras.

A de Lídice começa a partir da ordem do imperador de Portugal de criar uma estrada para transportar o ouro para São Paulo, a estrada deveria passar afastada do mar para evitar ações de piratas. Atendendo a esta solicitação, o Governador da Capitania do Rio de Janeiro concedeu terras para incentivar os trabalhadores se fixar na região. Motivo pelo qual, Manoel Portugal estabeleceu-se em uma localidade chamada Capivary, fazendo com que surgisse a Fazenda de Santo Antônio do Capivary, que a partir daí foi crescendo até chegar à categoria de Vila.


Estação Capivary em 1922.
Foto do livro "Estrada de Ferro Oeste de Minas
Trabalho Historico-Descriptivo" de Mucio Jansen Vaz de 1922
E passando a se chamar Vila de Santo Antônio do Capivary. Foi Também chamada de Vila do Parado devido ao nome de um dos rios que corta a localidade e que forma a bacia do Rio Piraí.

Em 1944 recebeu o nome de Lídice em homenagem a uma cidade arrasada pelos Nazistas. Os moradores da Lídice original, na República Tcheca, eram suspeitos de abrigar os assassinos de um general de Hitler, comandante SS Reinhard Heydrich, morto num atentado em Praga em 1942. O líder nazista, entre outros atos de vingança contra a população civil tcheca, mandou fuzilar todos os homens da cidade maiores de 15 anos, encaminhou as mulheres para o campo de concentração de Ravensbruck e as crianças para reformatórios.

Não contente, mudou o curso do rio e aterrou a cidade, que sumiu do mapa. Os países aliados então decidiram homenagear as vítimas, dando o nome de Lídice a uma cidade. A brasileira - antiga Santo Antônio do Capivari.



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Após a ponte sobre o Rio das Pedras, chegamos ao centro do distrito e passamos em frente ao posto de Policiamento Rodoviário de Lídice.


BPRv de Lídice - Foto: Rádio Acesa FM VR
Outra ponte à frente, agora sobre o Rio Parado, um dos principais do local e que chegou a batizar a cidade com seu nome. Após o rio, duas grandes curvas. A primeira em sentido antiorário, e a segunda, ainda mais acentuada nos leva à uma volta de 180º.

Antes de completar a segunda curva, entramos na Estrada Diná Carneiro Franco, que nos leva até a Estação Ferroviária de Lídice, atualmente inativa.




No caminho, passamos sobre o Rio Piraí em uma estreita ponte seguida de uma via com calçamento de blocos de intertravamento, que nos levará entre um "mar de morros" com muitas curvas fechadas ao longo da estrada. Já na última curva de descida, ressurge o asfalto e saímos ao lado da ferrovia próximo à estação de Lídice no bairro chamado Estação.


Local onde era realizada a feira e as atividades do Trem da Mata Atlântica - Foto: Google Maps

O Trem da Mata Atlântica

Os trens de passageiros foram estabelecidos nessa linha - parte do tronco da linha da RMV Angra a Goiandira pela E. F. Oeste de Minas em 1928.


O Trem da Mata Atlântica - Foto: Eliezer Magliano

A linha de passageiros regular foi suspensa nos anos 1970 nesse trecho. Mais tarde, em 1992, abriu-se um trem turístico, chamado de Trem da Mata Atlântica pela RFFSA e de Trem Verde por alguns, funcionando em finais de semana. Em 1996, com a privatização da RFFSA, o trem deixou de existir. A linha está abandonada pelo menos desde 2006. Trens de carga deixaram de usá-la. A FCA, concessionária da linha, perdeu o interesse por ela.

Autoridades banda de música, faixas, posters, jornais, TV e boa dose de luxo marcaram a inauguração do trem turístico Angra dos Reis — Lídice, RJ, em 14 de Março de 1992 pela Montmar Transportes, Viagens e Turismo Ltdª. 

"Um passeio de trem ao coração da Mata Atlântica" era o nome do programa — oficialmente recomendado aos participantes da Eco-92 —, que podiam ser adquirido através de qualquer agência de viagens.


A viagem começava na estação de Angra, na Praia do Anil, às 10h30, nas terças, quintas, sábados e domingos, subindo a Serra do Mar até Lídice, atravessando 15 túneis, entre pontes, cascatas, cachoeiras e muito verde. O trajeto é de 40 km, em altitudes que vão de 2 a 580 m acima do nível do mar, descortinando a paisagem da baía da Ribeira, em Angra dos Reis.

Com tempo nublado, a viagem tinha um atrativo especial: a sensação de estar viajando numa floresta dentro das nuvens. Com as paradas no alto da serra para fotografias e compras numa feirinha de artesanato, a viagem era feita em 2 horas. A chegada de volta a Angra dos Reis ocorria às 16h30. A composição era formada por:
2 locomotivas G-12 com pintura nova;
1 carro bagagem-correio;
2 carros para 50 passageiros, cada;
1 carro restaurante com 40 lugares, onde eram servidos frios, saladas, frutas e refrigerantes.


O trem na serra, entre Angra dos Reis e Lídice - Foto: José Rodrigues - 1995

Não haviam pratos quentes, nem bebidas alcoólicas. A passagem custava US$ 35 com almoço, ou US$ 20 sem a refeição.


Pátio de manobras da estação Lídice, ao lado a feirinha - Foto: José Rodrigues - 1995

Em Lídice, parada de 40 a 50 minutos. Pequena feira em cobertura de metal, com produtos típicos — goiabada, doce-de-leite, compotas, artesanato etc. Todos desembarcam e a locomotiva manobra os carros restaurante e cozinha para a cauda do trem. O pessoal de bordo trocava a numeração e invertia os bancos. No terceiro apito inicia-se a volta, com mais informações do pessoal de bordo, depois brincadeiras e sorteio de brindes para o pessoal não dormir. Sem parada para fumantes. Às 16h, chegava-se à estação de Angra, onde uma bandinha animava a chegada.


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Chegando na estação Lídice, é realizada uma manobra para retorno sem o cruzamento da via férrea. Dalí retornamos para a RJ-155 pelo mesmo caminho em que viemos.

Retorno em frente à Estação Lídice - Foto: Google Maps

De volta à Rodovia, seguimos em direção à sede de Rio Claro. Em poucos quilômetros a frente, a rodovia segue paralela ao curso do Rio Piraí e à Estrada de Ferro Oeste de Minas atravessando a Serra do Arrozal.

Passamos na ponte sobre o Riacho Passa Quatro e estamos mais próximos do curso do Rio Piraí, onde passamos por diversas curvas sinuosas até o bairro da Guarita, onde passamos então pelo Córrego Charapá no bairro de mesmo nome.

Mais a frente ainda no bairro, passamos pelo acesso à uma estrada de terra que vai até a divisa com São Paulo na Serra da Bocaína em direção à outra nascente do Rio Piraí.

Há alguns quilômetros em aclive, passamos por curvas sinuosas onde as placas advertem o alto índice de acidentes no local. Em uma das curvas, existe uma ponte estreita sobre o Rio das Canoas.


Cascata do Rio Piraí no município de Rio Claro - Foto: Marcelo Corrêa

No Km 38 passamos sobre o Córrego Cascata, onde também é possível ver a sua foz no Rio Piraí, onde o local é utilizado como atração turística.

Agora passamos pelo Bairro Graminhas, onde já notamos que chegamos há um perímetro urbano, com a presença de algumas residências e pouco comércio, deste ponto até a ponte sobre o Rio Piraí, não encontramos nada além da vegetação, da hidrografia e do relevo às margens da rodovia.

Após cruzarmos o Rio, já estamos no Centro e faltam apenas 2km até o destino final, no Terminal Rodoviário de Rio Claro.


O Terminal Rodoviário de Rio Claro é administrado pela CODERTE - Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais e está localizado no encontro da RJ-155 com a RJ-149, vinda de Mangaratiba.


Angra dos Reis x Rio de Janeiro via BR-116/Passa Três - Foto: Rodrigo Reis
Rio Claro é uma linda e bucólica cidade, visitada por turistas que buscam atrativos naturais e esportes ecológicos. Os locais mais procurados são a Pedra do Bispo, a Pedra do Rastro e a Gruta, no centro da cidade, que despertam várias lendas no imaginário popular. Serras, de grande beleza, cachoeiras e trilhas fazem parte dessa variada fauna e flora da Mata Atlântica, entrecortada por imensos vales e límpidos rios que encantam os visitantes.


Trilha da Independência - Foto: Reprodução da internet

Nos finais de semana, os turistas locais e das redondezas aproveitam para nadar nos rios, praticar rafting ou se refrescar nas cachoeiras. Outra atração local é a Trilha da Independência – construída por escravos, toda em pedra (em 1728) para encurtar a passagem para o mar do ouro que vinha da região aurífera de Minas Gerais para o porto de Angra dos Reis, de onde partia para a Europa. Em 1822, D. Pedro I utilizou este caminho quando foi para São Paulo proclamar a Independência.


Referências Bibliográficas


DER - Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro, Ministério dos Transportes, CODERTE - Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais, Ônibus Brasil, Panoramica interativa, DETRO-RJ - Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro, Fotos e Motos, Cia de Ônibus, Rodoviária Novo Rio, Lídice RJ, Centro Oeste, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto.

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Rotas Fluminenses: 406I Duque de Caxias x Piabetá via Estrada do Bongaba

Dados da linha:
Linha: 406I - Duque de Caxias x Piabetá via Estrada do Bongaba
Empresa: RJ 162 Transporte e Turismo Machado

Tipo: Urbana Intermunicipal

A linha parte do Terminal Rodoviário Prefeito Carlos Lacerda no bairro do Circular, localizado próximo ao Viaduto Brigadeiro Eduardo Gomes.



Em 2002 teve seu nome alterado por duas vezes na gestão do prefeito José Camilo Zito dos Santos Filho.

A primeira alteração ocorreu em 29 de agosto através da Lei nº 1651, recebendo a denominação de Vereador José Carlos Teodoro.




Em 06 de dezembro daquele ano, através da Lei nº 1673 passou a se chamar Prefeito José Carlos Lacerda.



Saindo do Terminal seguimos até o Parque Paulicéia pra acessarmos a Avenida Duque de Caxias. Por ela vamos até o Centro, onde encontramos a Estrada de Ferro Leopoldina, atual Ramal de Saracuruna da Supervia.


Após o movimentado Centro, chegamos no Jardim 25 de Agosto, ainda na região do centro comercial, onde percorremos as ruas Marechal Floriano e Silva Fernandes, que nos dá acesso à BR-040 Rodovia Washington Luiz.

Na altura do Caxias Shopping, a rodovia serve de divisa entre os bairro Parque Duque e Parque Beira Mar, que inicia na esquina com a Avenida Beira Mar. Passamos pela Vila São Luís, Parque Sarapuí, 14 de Julho, Jardim Gramacho e Gramacho, local onde termina o trecho duplicado da rodovia às margens do Rio Sarapuí.

Agora no Bairro São Bento, seguimos por todo o bairro em uma reta cercada de vegetação até a ponte sobre o Rio Iguaçu, onde então saímos em Campos Elísios, onde podemos ver a REDUC - Refinaria Duque de Caxias enquanto atravessamos o viaduto sobre a Estrada de Ferro Leopoldina.


Ligação REDUC x Engenheiro Pedreira

Em 1987, após o início das obras de eletrificação do trecho Gramacho-Campos Elíseos, um nó que fazia a conexão entre a E. F. Leopoldina e o ramal Ambai, no bairro São Bento (ou, região da Ponte Preta), foi levemente modificado para permitir a passagem do leito dos novos trilhos de 1,60m, num projeto iniciado ainda na virada dos anos 50 para 60.


Em São Bento é a pequena estação que aparece ao fundo, à esquerda da linha, junto ao triângulo de linhas.
Foto João Bosco Setti
O Ramal São Bento/Ambaí foi projetado para ser uma espécie de "by-pass" que permitisse o tráfego de trens da bitola métrica entre as malhas da Cia Melhoramentos do Brasil e os trechos Norte da Estrada de Ferro Leopoldina, e teve significativa importância entre 1940-50. Mas, o auge do trecho veio após a inauguração da Reduc. Nessa época, o Ramal Ambaí ganhou uma linha de bitola larga (1,60m) que conectava a Reduc à malha da Linha do Centro, seguindo paralela à linha-bitola-estreita até o bairro Engenheiro Pedreira, onde se dava a conexão com o tronco da E.F. Central do Brasil (linha do Centro). 


Terminal Japeri - O terminal possui tancagem para abastecer o Terminal de Volta Redonda de diesel e de gasolina.
Conta com seis tanques de armazenamento de gasolina e de diesel e dois para resíduos.
Foto: Petrobrás
Mas, a inauguração de um posto avançado para armazenamento e distribuição de combustível e produtos refinados no atual município de município de Japeri (à época, distrito de Nova Iguaçu), por volta de 1980, e a consequente instalação de um oleoduto ligando a Reduc à Japeri (cruzando trechos do que seria nomeado futuramente como Reserva Biológica do Tinguá), substituiu o transporte ferroviário de combustível através de comboios-tanque, e a linha bitola larga perdeu sua importância.


Trem-Tanqueiro no pátio da REDUC - Foto: Reprodução da internet

Assim, no ano de 1987, o Ramal de Ambaí já não tinha mais a mesma importância de outrora, apesar de ainda sobreviver - ou melhor, agonizar, com a passagem cada vez mais escassas de trens de carga com vagões do tipo "comboio-containers", que trafegavam semanalmente entre a Zona Portuária do Rio e a Região Serrana e Sul Fluminense.

Mesmo assim, o ramal ainda era um eixo importante para o escoamento da produção daquela região e também a única forma que restara de conexão entre a malha ferroviária mineira de bitola métrica com a capital carioca (após a desativação da ligação Arará-Ambai, via Linha Auxiliar, nos anos 70), pois, o ramal continuava a servir de conexão entre a Leopoldina e a Melhoramentos. Porém, ainda naquele ano, um fatídico acidente foi a desculpa ideal encontrada pela extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA) para encerrar as atividades de operação do trecho. Um trem de carga que trafegava em direção à Barão de Mauá colheu um coletivo da Viação Trel, deixando mortos e um grande número de feridos.

À época, apuração constatou que uma das sinaleiras não funcionou com a intensidade suficiente para ser ouvida pelo motorista do coletivo. Um ano antes, já se questionava a existência daquele ramal que cortava bairros atualmente com enorme densidade demográfica e alto índice de favelização (atropelamentos, inclusive de crianças, passaram a ser constantes, assim como descarrilhamentos provocados por objetos descartados no leito dos trilhos, como pedras, entulho, cama, sofãs...). Então, o ramal São Bento/Ambaí, que se tornara deficitário com a inauguração do oleoduto começou a ser desativado definitivamente.

O pátio ferroviário da REDUC continuou em operação até 2005, atendento à demanda vinda do Porto de Macaé.

A estação de Imbetiba, inaugurada em 1873 era a estação (km 0) da E. F. Macaé a Campos. O ramal de Imbetiba depois das retificações da linha principal entre a estação (no Centro) e a base da Petrobras no Porto de Macaé, está desativado desde o fim do transporte de diesel entre a REDUC e o porto de Imbetiba desde o ano de 2005.


Em um acidente próximo à estação de Tanguá, em 1986, vazaram 500 mil litros de óleo combustível. Na época as linhas ferroviárias já estavam em condições sofríveis de manutanção e acidentes como esse não eram incomuns (Revista Ferroviária, dezembro de 1986, acervo José H. Buzelin)

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Passamos pelo entroncamento com a RJ-101 Avenida Governador Leonel de Moura Brizola. Ela tem início na RJ-071 Via Expressa Presidente João Goulart e termina na BR-040 Rodovia Washington Luis no bairro do Pilar. 

Passamos pelo Jardim Primavera e no trevo com a BR-493, entramos na saída 108C e seguimos pela Rodovia Raphael de Almeida Magalhães (Rio-Magé). Passamos por Saracuruna e pela Vila Urussai, a partir daqui começamos a nos afastar da zona urbana e passaremos por breves bairros a beira da rodovia, muitos deles com seu terrítório entre rios da região.


Terminal Rodoviário de Nova Campinas ainda em construção - Foto: Reprodução da internet
Entre os rios Saracuruna e Roncador, passamos pelo bairro de Nova Campinas. A partir do Rio Roncador, passamos pelo Jardim Anhangá até a esquina com a Avenida Hélio de Oliveira, onde começa inicia o bairro de Imbariê. No final da Avenida Hélio de Oliveira está situada a estação ferroviária de Parada Morabi.


Em Imbariê, passamos por outro viaduto sobre a Estrada de Ferro Leopoldina e em seguida passamos sobre o o Canal Taquara. Já nos despedindo de Duque de Caxias, atravessamos o Rio Imbariê e chegamos em Magé no bairro Vila Recreio, a partir daqui passamos em Vila Estrela e Paraíso até chegarmos no bairro Campinho, onde está localizada a Praça de Pedágio Engenheiro Pierre Berman , operada pela CRT - Concessionária Rio-Teresópolis.


Mapa da Rodovia Santos Dumont em Magé, operada pela Concessionária Rio-Teresópolis


Bongaba - Entroncamento

A história do bairro começa lá em 1696 quando a Igreja de Nossa Senhora da Piedade do Inhomirim é construída - valendo ressaltar que nessa igreja foi batizado aquele que viria a ser o Duque de Caxias - se tornando, na época, a sede paroquial do que seria hoje a baixada fluminense.



Estação de Petrópolis em 1948 - Foto: Carl Heinz Hahmann

Tempos depois, lá por volta dos anos de 1850, Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá) inaugurava a primeira estrada de ferro do Brasil que ligava o porto de Mauá até Petrópolis. A Ferrovia passava por Bongaba e no bairro possuía uma parada. Durante muitos anos a estação ficou ativa até que o progresso chegou e vários trechos da primeira ferrovia do Brasil foram desativados, incluindo a estação de Bongaba



Nos anos de 1970 a população de Bongaba, ainda rural naquela época, se alimentava do que a terra produzia, mas uma hora o progresso chega e com ele alguns problemas, entre eles o lixo. A prefeitura de Magé precisava de um local onde pudesse despejar seu lixo e como bongaba estava muito próximo do centro urbano porém era um lugar bem "deserto", começou-se a despejar lá todo o lixo do município de Magé.



A população de Bongaba começava a crescer paralelamente aos problemas sociais, a falta de oportunidades inclinou a população para a unica opção existente, o lixo. Sem opção, as pessoas começaram a trabalhar na catação de materiais recicláveis, mais do que isso, elas viviam completamente do lixo. No lixão de Bongaba, aquilo que você descartava era disputado a tapa e matava a fome de uma pessoa sofrida, do idoso e da criança. O Iogurte vencido, o biscoito fora da validade, um pedaço de carne e o resto de comida eram dez vezes melhor que a dor de não ter o que comer.


a Central de tratamento de resíduos de Bongaba- Magé- RJ (CRT Bongaba)
Quantidade de chorume acumulado - Foto: Felipe Gomes

No Lixão de Bongaba homens e mulheres sustentavam suas casas, ganhavam com a reciclagem do lixo até mais do que o suficiente para a sobrevivência, conseguiam sustentar seus filhos e vencer a miséria. Durante 30 anos essa era a realidade do bairro, ele começou a girar em torno da "Industria do Lixo". Bongaba chegou a ter cerca de 500 catadores ao longos dos anos que existiu, até que em 2011, para entrar em acordo com a Politica Nacional de Resíduos Sólidos, o Lixão de Bongaba foi fechado e no local foi implementando um "Aterro Controlado".



A estação de Bongaba foi aberta pela Leopoldina em meados da década de 20. Seu nome primitivo era Entroncamento. A linha da E. F. Mauá original (a primeira ferrovia do Brasil, de 1854) cruzava em Bongaba e seguia para Piabetá, na atual linha para Vila Inhomirim, antiga Linha do Norte.


A estação abandonada de Bongaba, em 02/2004 - Foto: Carlos Latuff

Na manhã de 7 de julho de 1981, uma composição da RFFSA com 43 vagões descarrilou próximo à estação, quando se dirigia para um terminal para carregar óleo diesel. Nas proximidades da estação de Bongaba, dois vagões caíram sobre a casa do agente da estação, destruindo-a e ferindo gravemente a esposa e a filha do agente.

O serviço de trens na estação foi desativado no final da década de 90. Atualmente os trens do Ramal de Guapimirim apenas passam pelo local sem realizar embarque e desembarque.

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Foto: Reprodução da internet

Após o pedágio, estamos no jardim Paradinhos, onde temos no km 132 a divisa com Bongaba. Essa divisão é realizada por um marco histórico, a Estrada de Ferro Mauá, ou o que restou de resquícios da sua existência.


Após o cruzamento desse trecho, chegamos em Suruí, passamos ao lado do Viaduto de Bongaba e seguimos a rodovia até o próximo retorno. Após a entrada da Estrada Nova de Mauá, passamos por Santa Dalila e chegamos no km 126, na entrada de acesso à Suruí.

Acessamos o retorno por meio do viaduto de Suruí e seguimos pela Rodovia Santos Dumont no sentido contrário, indo em direção à Bongaba.

No km 132 fazemos a curva na avenida também chamada Santos Dumont e chegamos em Bongaba. A Avenida Santos Dumont que tem início na Praça de Piabetá segue até a Rodovia Santos Dumont acompanhando o traçado da antiga Estrada de Fero Mauá.

Em seus primeiros metros de avenida, existe um retorno em rotatória onde ali em frente havia a Parada Cassebu, da Estrada de Ferro Mauá.

Parada Cassebu da Estrada de Ferro Mauá - Foto: trilhos do Rio

Seguindo até Piabetá, é possível em diversos trechos da avenida ver a presença de trilhos que não foram removidos da via. No Caminho passamos pelo Parque Santana, Jardim Novo Horizonte, Maurimácia, Parque Veneza, Parque São Jorge e Vila Carvalho, onde a via se deriva, ficando apenas com a mão no sentido Centro de Piabetá.



Piabetá: Piatá (base firme/ alicerce sólido)
Terra habitada por tupis, a região de Inhomirim aparece pela primeira vez nas Cartas de Sesmarias em 1568, quando à 09 de fevereiro, El-Rey doa uma larga faixa de terras, às margens do rio Inhomirim, em favor de Antônio da Fonseca, que havia lutado ao lado de Estácio de Sá, na expulsão dos franceses da Guanabara. Em 1677 é criada a freguesia de Anhu-mirim (caminho estreito, em tupi), sob a invocação de Nossa Senhora da Piedade.



Através do Alvará de 12 de abril de 1698, a freguesia é elevada a categoria de Paróquia Perpétua. Apenas em 11 de junho de 1723 aparece, pela primeira vez, uma concessão de terras em Piabetá, doadas aos sócios Ventura da Costa e Antônio de Toledo Souto Mayor, constituida de três mil braças quadradas entre o rio Cayoaba e Piatá. Em 08 de abril de 1728, as terras de Ventura da Costa são transferidas para Antônio Fernandes Lima.

Com uma área de seis quilômetros quadrados, a fazenda de Antônio de Toledo, nessa época, abrangia ainda as terras de Raiz e Meio da Serra. No século XIX, Mons. Pizarro e Araújo, em suas Memórias históricas do Rio de Janeiro, menciona a existência do rio Piabetá, originado na Serra Alta (Petrópolis), desaguando no rio Bonga (Bongaba) e, em cujas margens cultivava-se a cana, a mandioca, o arroz, o café e legumes, além de registrar o funcionamento de alguns engenhos de aguardente. O declínio da agricultura Mageense verificado com a República, pode ser sentido também em Piabetá. Com o loteamento das fazendas, verdadeiros sub-bairros continuam surgindo, de onde saem mão-de-obra para a Capital e as cidades vizinhas.


Composição do Ramal Vila Inhomirim chegando na estação Piabetá - Foto: Leonardo S. Oliveira


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Chegando no Centro de Piabetá, ainda na Avenida Santos Dumont chegamos ao Terminal Rodoviário Renato Cozzolino, onde termina a nossa viagem.

O Terminal Rodoviário Renato Cozzolino foi inaugurado em 1984 na gestão do Prefeito Renato Cozzolino.


Terminal Rodoviário Renato Cozzolino - Foto: Reprodução da internet
Na parede foi feita uma pintura do rosto do ex-prefeito, acompanhada da legenda: "terás minha ajuda se me ajudares e juntos venceremos o grande desafio mageense".



O terminal atende a linhas que ligam o distrito à diversos bairros mageenses, assim como linhas para outros municípios da região Metropolitana e uma linha para São Paulo.




O terminal é dividido em dois módulos, onde um é exclusivo à linhas intermunicipais, e o outro atende às linhas municipais e outras intermunicipais.



Dados adicionais:


A Transporte e Turismo Machado surgiu de uma cisão entre os sócios da Auto Ônibus Vera Cruz em 1992. Com isso, algumas linhas e veículos foram passados para a nova empresa.

Caio Amelia da Transporte e Turismo Machado com o prefixo da Auto Ônibus Vera Cruz - Foto: Cia de Ônibus

Atualmente a empresa utiliza o prefixo RJ-162, antes utilizado pela Transportes SOL.

Atualmente a empresa opera linhas que ligam o centro de Duque de Caxias e o bairro da Penha na Zona Norte do Rio à bairros do 3º distrito de Duque de Caxias e 6º distrito de Magé, antes compreendidos pelo município de Estrela até o ano de 1892, quando o município foi extinto no governo estadual de José Tomás da Porciúncula em seu primeiro decreto.



Transportes Machado no Terminal Rodoviário Prefeito José Carlos Lacerda - Foto: Rodrigo Reis
Suas linhas são:

404I Piabetá x Caxias via Maracanã
406I Piabetá x Caxias via Estrada do Bongaba
444L Piabetá x Penha via Av Lobo Júnior
1404I Piabetá x Caxias via Maracanã
1406I Piabetá x Caxias via Estrada do Bongaba
3404I Piabetá x Penha via BRT Transcarioca


23M Duque de Caxias x Imbariê via Maracanã
23M Duque de Caxias x Getúlio Cabral via Maracanã
26M Parada Morabi x Duque de Caxias via Caxias Shopping
26M Getúlio Cabral x Duque de Caxias via Caxias Shopping
27M Piabetá x Parada Morabi via Imbarie

Das linhas acima, pertenceram à Auto Ônibus Vera Cruz as de número: 404I, 406I, 23M e 26M.



A atual linha 406I originou-se da linha Duque de Caxias x Bongaba via Pedágio. Sendo assim, a empresa possui a concentrada a sua operação no eixo Caxias-Piabetá na ligação com os bairros do 3º distrito de Duque de Caxias.



Até meados dos anos 2000 a empresa operou a linha 25M Caxias x Nova Campinas via Imbariê. 



A empresa operou as linhas para Petrópolis após o fechamento da Transporte e Turismo Luxor.

Linhas para Petrópolis operadas pela Transporte Machado:

100N Petrópolis x Magé > Atual 300N
410N Petrópolis x Praia do Anil > atual 310N 411N Petrópolis x Imbariê > atual 311N
412N Petrópolis x Saracuruna > atual 312N com trajeto alterado para Campos Elísios
413N Petrópolis x Nova Campina > atual 313N
704N Raiz da Serra x Praia do Anil > parcial da 310N
Piabetá x Petrópolis (parcial) como seção das demais.


Machado Transportes em Petrópolis operando a linha 412N Petrópolis x Saracuruna

No dia 28 de maio de 2014, foi publicada a Portaria de nº 1150 do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro, estabelecendo regra para a numeração de linhas e serviços metropolitanos SELETIVOS/ESPECIAIS de transporte coletivo operados por ônibus rodoviários.


Transporte Machado - Foto: Reprodução da internet

Com isso, surgiram serviços rodoviários:
1404I itinerário conforme a linha 404I
1406I itinerário conforme a linha 406I
3404I itinerário conforme a linha 444L





Referências Bibliográficas

Câmara Municipal de Duque de Caxias, Ônibus Brasil, Pensar Eco, Cidadania e Verdade, Cia de Ônibus, Bongaba, Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Senado Federal, Petrobras, Turismo e Mobilidade, Estações Ferroviárias, Trilhos do Rio, Magé Turismo, Instituto Histórico de Petrópolis.
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