Extensão por município:
Nova Iguaçu > 15,3km
Nova Iguaçu/Japeri > 8,7km (a estrada marca o limite municipal)
Trechos da estrada:
Rua Muniz Marreto - Vila de Cava ↔ Jardim Cachoeira
Avenida Olinda - Jardim Cachoeira ↔ Adrianópolis
Estrada de Adrianópolis - Adrianópolis ↔ Rio D'Ouro
Rua da Estação - Rio D'Ouro ↔ Santo Antônio
Estrada de Jaceruba - Santo Antônio ↔ Jaceruba
Estrada da Represa - Jaceruba ↔ Represa de Jaceruba
Dentre os mais conhecidos bairros percorridos, podemos citar os de Nova Brasília, Jardim Cachoeira, Adrianópolis, Rio D´Ouro, Santo Antônio, entre outros até chegar a Jaceruba.
A maior parte da estrada não é pavimentada. Em tempos de chuva, é praticamente impossível transitar. O fim da estrada, em Jaceruba, fica no entorno da Reserva Biológica do Tinguá.
Em Vila de Cava, a estrada tem início nas proximidades do Terminal Rodoviário, onde o seu primeiro segmento é denominado Rua Muniz Barreto.

Essa rua percorre os bairros do Parque Saudade, Vila Omega, e Vila Matilde. Todos sub-bairros de Vila de Cava localizados em 2,5km da estrada. No primeiro quilômetro da rodovia atravessa-se o Rio Paiol, afluente do Rio Botas.
Vila de Cava tem importantes sítios históricos da Baixada Fluminense. Um deles foi construído em 1875 por Bernardino José de Souza e Mello: o conjunto arquitetônico da Fazenda São Bernardino, composto por casa grande, senzala e engenho, representou um dos mais belos exemplos de construção neoclássica na região. A fazenda chegou a ser considerada uma das mais ricas da província do Rio de Janeiro.
![]() |
Sede da Fazenda São Bernardino - Foto: Reprodução da internet |
Morro acima, cortado pelo mato, está localizado o Cemitério dos Escravos da Freguesia da Piedade do Iguaçu.
Durante muitos anos, ele serviu para enterrar escravos, indigentes e homens brancos de religião protestante. O cemitério dos antigos feitores foi desativado, mas o dos escravos continua sendo usado para sepultamentos.
Assim como Vila de Cava possuía a estação ferroviária de José Bulhões (proprietário da localidade pertencente à povoação de Cava), a Fazenda São Bernardino também teve uma estação.
Pertencente a Jacintho Manoel de Souza e Mello, um dos opulentos comerciantes da Vila de Iguassú, com a firma Soares & Mello, onde se vê sua bela casa assobradada em uma elevação do terreno e sinalizada por um caminho que, partindo da estação e ladeado por uma alameda de palmeiras imperiais, ia terminar à entrada principal deste palacete.
![]() |
Estrada em condições precárias em dias de chuva - Foto: Reprodução da internet |
A partir da esquina com a Rua Magnólia, chegamos ao Jardim Cachoeira, onde a RJ-113 passa a chamar-se Avenida Olinda. Em suas terras corriam volumosas águas que desciam da Serra do Comércio, compostas dos rios Sabino e Boa Vista, servindo às adutoras do São Pedro.
Daqui em diante, o perímetro urbano começa a se distanciar. No bairro havia uma estação da Estrada de Ferro Rio Douro, atualmente demolida.

Em 4 quilômetros, alcança-se o bairro de Adrianópolis, onde está localizada o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - Cepel. A Unidade Adrianópolis (Laboratório George Zabludowski) localiza-se próximo à subestação de Adrianópolis, o que facilita a realização de ensaios em alta tensão, alta corrente e ultra-alta tensão.
O bairro tem, como limite norte, a Reserva Biológica do Tinguá, patrimônio da humanidade e um dos últimos vestígios de Mata Atlântica no Brasil. Conta com inúmeras nascentes, rios, cachoeiras e cascatas, que são utilizadas pela população como fonte de alimento e lazer.
Em Adrianópolis, nasce um dos pricipais rios da Baixada Fluminense: o Rio Iguaçu. Seu primeiro nome foi Paineiras - Homenageia uma árvore abundante no Sudeste, da família das malváceas.
Agora denominada Estrada de Adrianópolis, a estrada segue margeando o Rio Iguaçu, onde ha alguns qulômetros da nascente, a estrada segue em leito natural a partir do km 6,5.
Na Vila Três Corações é possível encontrar o prédio da antiga Estação Adrianópolis da Estrada de Ferro Rio Douro. Inaugurada em 1883 com o nome de "Paineiras", teve seu nome alterado no final da década de 1940 para "Adrianópolis."
Após a breve vila, a estrada em condições precárias segue po 3,5 km em meio à vegetação até alcançar a Praça Moacyr Cata Vento no bairro do Rio D'Ouro. Em poucos metros a frente, alcança-se o prédio da antiga estação ferroviária. Dali saía um ramal de serviço com 2,5 km para a represa, razão da construção da ferrovia em 1883.
![]() |
Prédio da Estção Rio D'Ouro - Foto: Flávio Farias de Araujo |
O Reservatório Rio D'Ouro
Preservado e em plena atividade, o Reservatório Rio D'Ouro, construído em 1880, é uma joia arquitetônica de Nova Iguaçu, localizada em um sítio natural coberto pela Mata Atlântica.
![]() |
Reservatório Rio D'Ouro em Nova Iguaçu - Foto: Mapa da Cultura |
Ninfas esculpidas nas fundições do Val D'Osne, na França, guardam a fonte, ornada por ramos e pelo brasão do Brasil.
Aqueduto na Represa Boa Esperança (Tinguá) obra do século XIX que até hoje serve à população - Foto: Folha do Iguaçu |
Segundo a Lei 2.952, de 17 de dezembro de 1998, o bairro Rio D’Ouro faz parte da Unidade Regional de Governo do Tinguá, que engloba um total de cinco bairros. Entre a estrada Queimados-Rio D'Ouro, existe um pequeno vilarejo contido nas imediações do bairro que se chama Vilar Grande. Este vilarejo possui cerca de 300 habitantes.
![]() |
Estrada de Adrianópolis na localidade do Rio D'Ouro - Foto: Reprodução da internet |
Ao ultrapassar a interseção com a Estrada do Rio D'Ouro, a RJ-113 passa a se chamar Estrada de Jaceruba. Nesse ponto, passa a percorrer dentro dos limites do município de Japeri, bem próximo à divisa com Nova Iguaçu.
A Estrada do Rio D'Ouro segue em direção ao Centro do município de Queimados, ostentando esse nome até alcançar o Canal Quebra-Coco.Em alguns metros, a estrada atravessa a ponte sobre o Rio D'Ouro, cujo leito desagua junto ao Rio Santo Antônio e o Rio dos Poços em Engenheiro Pedreira, onde seguem em direção ao Rio Guandu.

No 14º quilômetro da estrada, está a localidade de Santo Antônio. Assim como Rio D'Ouro, Santo Antonio está situado na divisa entre Nova Iguaçu e Japeri. No local, além do Rio que nomeia o bairro, está o acesso à Estrada do Cangote de Porco, via que segue em direção ao 2º distrito de Japeri. Neste trecho, a estrada atravessa as terras da Fazenda da Limeira, e corre sobre três pontilhões.
A localidade da Saudade está no 17º quilômetro da Estrada de Jaceruba. No bairro estãos os acessos à RJ-119 Estrada Teófilo Cunha e a Estrada da Polícia, que seguem até Engenheiro Pedreira e Japeri respectivamente.

Ostentando o nome de um córrego que passa pelo local, o bairro da Saudade possui muitas fazendas com imensas áreas ao longo da estrada. Tal nome (Saudade) assimilou o nome de antiga fazenda da região ainda dos tempos das sesmarias, pertencente a uma família portuguesa.
A RJ-119 Estrada Jaceruba-Japeri, como o nome sugere, faz a ligação intermunicipal do noroeste iguaçuano ao município vizinho de Japeri, com 10 km de extensão do centro de Jaceruba até a fronteira com Japeri.

Dividindo os municípios de Nova Iguaçu e Japeri, a RJ-113 alcança Jaceruba, onde, no quilômetro 22,5 atravessa a ponte sobre o Rio São Pedro e começa a surgir novamente o perímetro urbano.
A estrada termina próximo à antiga Estação de Jaceruba. A partir dali, ainda há um prolongamento de estrada que segue até a Reserva Biológica do Tinguá, na localidade conhecida como "Represa".

Jaceruba faz parte da área regional de Tinguá, fazendo divisa com o município de Japeri e Miguel Pereira, é considerado um paraíso ecológico, incrustrado na mata atlântica. Ganhou muita importância com a construção da extinta estrada de ferro Rio D'Ouro.
![]() |
Vale do Rio São Pedro e a localidade de Jaceruba em meio às Serras de São Pedro e do Tinguá. - Foto: Earth Google |
A localidade situada na base da Serra do Couto era o ponto final do ramal de São Pedro. Os trilhos, porém, prosseguiam por um ramal de serviço até atravessarem os córregos Maria da Penha, Jequitibá e o Rio São Pedro, chegando à casa do administrador, limites do morgadio de Matto Grosso e nas vizinhanças das terras do Marquês de São João Marcos, Pedro Dias Paes Leme, descendente de Fernão Dias, o caçador de esmeraldas.
![]() |
Vale do Rio Santana na localidade de Paes Leme, distrito miguelense de Conrado - Foto: Jéssica Barros |
Localizado a aproximadamente 35 quilômetros de Nova Iguaçu, o bairro está no entorno da Reserva Biológica do Tinguá. Seu principal acesso é feito pela estrada RJ-113, em leito natural a partir de Adrianópolis. Também há acessos de Jaceruba para Japeri, Engenheiro Pedreira e Queimados. O bairro é bastante frequentado por pessoas que querem tranquilidade, em meio a muito verde, cachoeiras e belezas naturais.
A Reserva Biológica do Tinguá foi criada em 1989, está localizada no Rio de Janeiro, nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Petrópolis e Miguel Pereira. Inserida no bioma Mata Atlântica, cobre uma área de 26. 260 ha e tem perímetro de cerca de 119 km.

A sede da UC está localizada no interior da UC e tem uma subsede na Vila de Tinguá, município de Nova Iguaçu, distante 75 km do centro do Rio de Janeiro. É acessada pela BR-116 entrando depois pela RJ-111 ou pela vicinal RJ 115, que sai da BR-040, ligando Petrópolis a Xerém, no municio Duque de Caxias, por onde se percorre por estrada de terra até Tinguá.
Em 1833 a área foi declarada por Dom Pedro II como Floresta Protetora da União, objetivando proteger os mananciais de água que abastecem até hoje grande parte da população do Rio de Janeiro.
![]() |
Rio São Pedro - Foto: Reprodução da internet |

As serras do Macuco, Tinguá e do Couto funcionam como divisores de água que contribuem para as regiões hidrográficas da Baía de Guanabara e Baía de Sepetiba. Os principais rios da Unidade são os São Pedro, Santana, Poços, Santo Antônio, Tinguá, Boa Esperança, Pati, João Pinto, Sapucaia e Registro. A Unidade funciona conta com 04 pontos captação de água (Macuco, Serra Velha, Boa Esperança e Colomi) administrados pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos – CEDAE.
E.F. Rio D'Ouro - O trem das águas
Na segunda metade do século XIX, a Cidade do Rio de Janeiro, tinha por sua face uma cidade cosmopolita e que aguardava ansiosa por mudanças que abandonassem de vez o seu aspecto de vilarejo colonial. Ainda neste período, foi promulgado o Código Comercial, a Lei das Terras e ainda a extinção do tráfico negreiro, o que representava em muito o avanço para o desenvolvimento de todo o país.
Trem saindo da estação de Acari e indo para Coelho Neto - Foto: Reprodução da internet |
O notável engenheiro Antônio P. Rebouças já havia visitado a região da atual Baixada Fluminense e desde 1870, alertava que os mananciais da Serra do Tinguá poderiam suprir grande parte do abastecimento da cidade. Na viabilização da captação de água na região, surge a estrada de ferro Rio D’Ouro, que faria o transporte dos tubos na construção e ampliação da adutora e, posteriormente, facilitaria a manutenção desta.
Pode-se notar a velocidade com que tal feito se realizou, visto que as obras iniciaram em 1876 e já em 1880, as águas da localidade de São Pedro (atual Jaceruba) já eram transportadas à capital.
A Serra do Tinguá possuía uma função vital para os bolsões aqüíferos da região, visto que em um curto período de tempo em que sofreu intenso desmatamento, afetou diretamente o fluxo do Rio Iguaçu, importante rio da região, deixando-o assoreado e causando imensas inundações na região por volta de 1855, além das doenças que afastaram a população de muitas localidades.
A origem da Estrada de Ferro Rio D'Ouro está ligada ao Decreto nº 2.639 de 22 de setembro de 1875, que autorizava o início da construção da rede de abastecimento d'água do Rio de Janeiro, sendo para isso necessária a implantação de uma via férrea para transportar o material para a adutora, ligando a "Quinta do Imperador", na ponta do Caju, próxima ao Porto do Rio de Janeiro, e desenvolvendo-se no sentido noroeste, paralelamente à E.F.D. Pedro II até as represas de captação do Rio D'Ouro, na Serra da Bandeira, próxima a Japeri.
![]() |
Baldwin passando sobre uma ponte ao lado da adutora da Estrada de Ferro Rio D'Ouro - Foto: Carlhoinz Hahmann |
Depois da conclusão das represas, a linha junto às represas serviu para os trabalhos de conservação do sistema adutor e distribuidor de água na Cidade do Rio de Janeiro. A construção da Linha Tronco da E.F. Rio D'Ouro (também chamada Ramal São Pedro ou ainda Ramal de Jaceruba) teve início em 6 de agosto de 1876, entre a Quinta do Caju e a Represa do Rio D'Ouro.
De propriedade do empreiteiro da obra Antonio Gabrielli, foi concluída em novembro do mesmo ano, com 52,85km, entrando a seguir em operação para o transporte de material para construção da dutora. O material rodante da estrada era composto por cinco locomotivas de fabricação Hunslet Engine Company, 11 carros de passageiros e 41 vagões.
Por aviso do Ministério da Agricultura, de 25 de outubro de 1880, foram aprovadas as medidas propostas para o estabelecimento de um serviço misto de passageiros, bagagens e encomendas, qwue foi inaugurado em 15 de janeiro de 1883, tendo sido registrada no mesmo ano o transporte de 29.300 passageiros.
![]() |
Mapa de ramais da Estrada de Ferro Rio D'Ouro - Foto: Hélio Suévo Rodriguez |
Com o desenvolvimento da cidade do Rio de Janeiro e consequente necessidade de captação de novos manaciais para o seu abastecimento de água, a estrada foi se estendendo ao lado das novas linhas adutoras. Assim, em 1885, foi iniciada a construção do ramal entre cava e Tinguá, tendo-se encarregado os empreiteiros Mendes Gonçalves & Simonet, que entregaram a linha ao tráfego em 3 de outubro de 1886.
A construção do Ramal de Xerém, entre Belford Roxo a Xerém (antigo Ramal do Brejo), começou em 1891, sob a direção do Doutor Luís Maggessi, e foi aberto ao tráfego em 22 de setembro de 1911, com 27km.
Em 1899, a extensão total da estrada era de 103km e, em 1905, alcançava 119,80km. Com as construções a partir de 1907 dos sub-ramais:
- da Represa, entre Rio D'Ouro e Represa;
- de Mantiquira, entre Mantuiquira e Galrão;
- de João Pinto, entre Xerém e João Pinto;
- de Registro, entre Xerém e Registro,
Contava a E.F. Rio D'Ouro em 1925, com 146,30km de linhas.

Nota-se que a construção da Estrada de Ferro Rio D’Ouro dependeu da necessidade da instalação dos tubos adutores da captação de água na Serra do Tinguá (e vice e versa, pois todo o material dependia da ferrovia para viabilizar a construção). A estrada de ferro começava no bairro do Caju, no Rio de Janeiro.
![]() |
Estação de Areia Branca: na época, uma parada simples com cobertura de madeira (O Cruzeiro, 30/6/1962). |
A própria Baixada Fluminense teve grande parte do seu território alterado de forma substancial pela monocultura na agricultura e a extração de carvão para uso doméstico e nas locomotivas.
![]() |
O trem da Rio de Ouro chegando a Cava - Foto: Acervo de Orlando Barbosa |
A ferrovia contava com três ramais em seus 53 quilômetros: Xerém, Tinguá e São Pedro (Jaceruba). Nos anos 60, contudo, a estrada de ferro foi, aos poucos, desativada. Segundo os responsáveis por sua manutenção, ela não dava lucro.

O transporte por ônibus na RJ-113
Inicialmente as linhas que circulam nas regiões norte e noroeste de Niva Iguaçu eram operadas pela Viação Tinguá (atualmente Transportadora).
Em 1975, a empresa absorve a Viação Presmic e após uma cisão entre os sócios, são criadas as empresas:
Transportadora Tinguá > Passou a operar apenas linhas no setor intermunicipal oriundas da Presmic.
Rio Lisboa Transporte e Turismo > Linhas intermunicipais para Belford Roxo, Nilópolis e Zona Norte da Guanabara, oriundas da Viação Tinguá.
Master Transp. Col. de Passageiros > Linhas intermunicipais entre Duque de Caxias, Nilópolis e Nova Iguaçu oriundas da Viação Tinguá.
Rival Transportes > Linhas municipais de Nova Iguaçu oriundas da Viação Tinguá.

Com a extinção da Rival, as linhas passaram a ser operadas pelas empresas Elmar e Salutran.
A Elmar Transporte e Turismo, fundada em 17 de outubro de 1978, teve como principal atividade serviço de transportes de passageiros, atendendo município de Nova Iguaçu através das linhas:
Jaceruba x Adrianópolis
Jaceruba x Gerard Danon
Nova Iguaçu x Adrianópolis
Nova Iguaçu x Vila de Cava
Nova Iguaçu x Bairro Botafogo
Nova Iguaçu x Nova Brasília
Nova Iguaçu x Miguel Couto
Nova Iguaçu x Tinguá
Nova Iguaçu x Santa Rita
Nova Iguaçu x Parque Estoril
Tinguá x Miguel Couto
Nos anos 2000, a Elmar, que atendia a uma grande extensão territorial no norte iguaçuano, começa a se desintegrar aos poucos.
No dia 20 de dezembro de 2000, em uma subdivisão, é criada a Elmarzinha Transportes e Turismo, iniciando a sua operação na linha Cobrex x Nova Iguaçu.
Em 2005, a Elmarzinha tem seu nome fantasia alterado, ostentando a partir do dia 23 de junho daquele ano o nome Expresso Fluminense, sendo responsável por ligar o centro de Nova Iguaçu ao bairro do Cobrex.
No dia 14 de março de 2016 a empresa fica impedida de atuar após a licitação que ocorreu na cidade.
Em 2007 Elmar entra numa crise financeira, com isso qualidade de seus serviços e manutenção caíram negativamente.
No final do mesmo ano tem sua licença cassada pela prefeitura de Nova Iguaçu e suas linhas foram distribuídas entre Salutran Serviço de Auto Transportes, Linave Transportes e Viação São José. Em 2009 foi decretado oficialmente a sua falência.
Em 2007 a operação das linhas para Nova Brasília, Adrianópolis e Rio d'Ouro, já haviam sido repassadas para a Linave Transportes. Em 2009 foi a vez das linhas para Bairro Amaral, ATA e Jaceruba serem incorporadas a essa empresa.

Em 2009, após formar uma sociedade com Elmar, a Transmil passou a operar linhas municipais em Nova Iguaçu. Como a dona das linhas era a Elmar, a Transmil não recebeu registro municipal e rodava com ônibus intermunicipais, alguns deles ainda sob a propriedade da Elmar. Essa “operação” durou pouco e ainda em 2009 a Transmil se viu obrigada a deixar as linhas.

A Prefeitura de Nova Iguaçu cassou o registro da Elmar e repassou as suas linhas para as empresas São José, Salutran e Mirante.
A Linave foi fundada pelo Grupo Evanil em 1974 tendo como linha a ligação Nova Iguaçu x Queimados via Dutra. Sua história está ligada à Viação Eperança Ltda, fundada em 1961.
Em 1975 a Viação Esperança adquiriu, do Grupo Evanil, a Linave Transportes. Com a aquisição em 1978 de 12 veículos e a operação de duas linhas da extinta Rival Transportes, teve início o processo de incorporação da Viação Esperança à Linave Transportes, somando quase 40 veículos.

Foi adquirido da Viação Carlos Sampaio em 1984 alguns veículos e a operação de duas linhas, ligando Austin a Carlos Sampaio e Nossa Senhora do Rosário. Em 1989, a empresa entrou para o ramo de turismo e fretamento através da fundação da Ascenção Turismo Ltda, que contava com veículos urbanos e rodoviários em sua frota. Esta veio a encerrar suas operações aproximadamente dez anos depois.
![]() |
Linha de integração Jaceruba x Adrianópolis via Rio D'Ouro |
Em dezembro de 2009 a empresa lança sua nova e atual identidade visual, trazendo mais modernidade à imagem da empresa, sem deixar de lado os elementos que simbolizam o vínculo com Nova Iguaçu: as cores verde e laranja, que remetem aos laranjais iguaçuanos.
Ainda em 2009, a empresa aumenta sua área de atuação recebendo linhas municipais, oriundas da extinta Elmar Transportes, aumentando assim a sua área de operação na região que já foi uma grande produtora de laranjas.
Em 2012, a empresa adquire da Viação Normandy a operação de algumas linhas que atendem os municípios de Japeri, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Paraíba do Sul e Três Rios. Com isso, a empresa adquire também a garagem em Paty do Alferes e 25 veículos.
Em 2013, foram comprados cinco veículos executivos para operarem a linha Miguel Pereira x Três Rios, uma dasmais longas linhas, com quase 150 km de percurso (ida e volta). Os veículos inauguraram o serviço “Maximus” e contam com pintura diferenciada, além de ar condicionado e poltronas reclináveis.
Linhas do Setor Nova Iguaçu
Municipais
106 Nova Iguaçu x Carmary via Hospital da Posse
110 Nova Iguaçu x Carmary via Praça São Jorge
125 Nova Iguaçu x Miguel Couto via Luiz de Lemos
126 Nova Iguaçu x Vila de Cava via Luiz de Lemos
127 Nova Iguaçu x Nova América via Praça São Jorge
128 Austin x Carlos Sampaio via Cemitério
129 Nova Iguaçu x Nova Brasília via Vianense
130 Nova Iguaçu x Adrianópolis via Furnas
131 Nova Iguaçu x ATA via Santa Rita
132 Nova Iguaçu x Rio D'ouro via Furnas
133 Nova Iguaçu x Bairro Amaral via Vianense
Intermunicipais
155I Nova Iguaçu x Vila Camorim via Dutra
170I Nova Iguaçu x Queimados via Inconfidência
175I Belford Roxo x Queimados via Dutra
585I Nova Iguaçu x Jaceruba via Santa Rita
605I Austin x Queimados via Guimarães
606I Vilar dos Teles x Queimados via Dutra
607I Nova Iguaçu x Paraíso via Marileia
608I Nova Iguaçu x N. Srª. do Rosário via Eurico Miranda
610I Austin x Queimados via Inconfidência
705I Miguel Couto x Edson Passos via Dutra
840I Austin x N. Srª. do Rosário via santa Cecília
845I Austin x Queimados via Largo dos Peixes
Linhas do Setor Paty do Alferes
Municipais
105 Miguel Pereira x Cilândia
106 Miguel Pereira x Lagoínha
107 Miguel Pereira x Clube Velho
108 Governador Portela x São Judas
109 Governador Portela x Praça da Ponte
110 Miguel Pereira x Marco da Costa via Vera Cruz
111 Miguel Pereira x Ramada
113 Miguel Pereira x Governador Portela via Vila Selma/PASSATEMPO
Intermunicipais
MP70 Miguel Pereira x Três Rios
MP74 Japeri x Arcozelo
P412 Governador Portela x Avelar
P412 Governador Portela x Vista Alegre
P700 Governador Portela x Arcozelo
PS10 Miguel Pereira x Vale das Videiras (Petrópolis)
A Fazeni Transportes e Turismo opera na região desde 1988. As cores da sua identidade visual são baseadas nas cores da bandeira do município onde mantém a sua sede. Seu nome é a junção de abreviações dos nomes da família fundadora da empresa:
Fátima Caetano
Zé Carlos (José Carlos Caetano)
Eni Caetano
Com o fechamento da Empresa de Transporte e Turismo Queimadense, a Fazeni passou a operar a linha Queimados x São Francisco. Seu proprietário era um empresário do ramo farmacêutico na cidade e resolveu se aventurar no ramo rodoviário.
![]() |
Empresa de Transporte e Turismo Queimadense - Foto: Cia de Ônibus |
Embora tenha seu fechamento datado em 2005, na prática ela ainda se manteve ativa com 1 veículo (Caio Carolina) que fazia de forma clandestina a linha Jardim da Fonte x Fanchem, até meados de 2007.
Em agosto de 2017 a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito de Queimados transferiu os pontos finais das linhas da Fazeni para as ruas São Sebastião e Pedro Jorge.
Linhas pertencentes à empresa:
Intermunicipais:
560I Queimados x Jaceruba
565I Queimados x Engenheiro Pedreira
566I Queimados x Japeri
750I Engenheiro Pedreira x Jaceruba
751I Japeri x Jaceruba

Municipais em Queimados:
Queimados x Fanchem
Queimados x Paraíso
Queimados x Três Fontes
Queimados x Quebra-Coco
Queimados x Bairro do Carmo
Queimados x Luiz de Camões
Queimados x São Francisco
Queimados x Periquito
Queimados x Rio D'ouro
A Viação Mirante foi fundada em 1973 operando linhas municipais e intermunicipais. Sua área de atuação está situada em Nova Iguaçu e em Mesquita. Em 2016 algumas de suas linhas intermunicipais passaram a ser operadas pela Viação Vila Rica, ao qual é associada ao grupo.
Linhas intermunicipais operadas pela Viação Mirante:
220I Nova Iguaçu x Mesquita via Av. Brasil
225I Nova Iguaçu x Mesquita via Av. São Paulo
660I Nova Iguaçu x Edson Passos
665I Nova Iguaçu x Edson Passos via Emílio Guadagny
670I Nova Iguaçu x Edson Passos via Gordura
1005 Chatuba x Edson Passos
140 KM 11 x Bairro da Luz
A linha 675I Nova Iguaçu x B.N.H. operada oela Viação Mirante, foi tranferida para a Viação Vila Rica, sendo desativada após a reativação da linha 563I, que sobrepõe o seu itinerário.
Na época da adoção da atual pintura, a Viação Mirante esticou as linhas "Nova iguaçú x Edson Passos, via Gordura" e "Nova iguaçú x Edson Passos, via Emílio Guadany", para Austin. A linha ficou com o percurso "Edson Passos x Austin", por aproximadamente um ano, quando passou a ser impedida judicialmente por concorrer com uma empresa que atende à região.

Com isso, a Viação Mirante mudou para "Edson Passos x Riachão", então, novamente provocou outra empresa que, junto com a anterior, finalmente conseguiram expulsar a Viação Mirante da região, e a linha voltou a ser a tradicional "Nova Iguaçú x Edson passos" em suas duas versões circulares.
Outra Linha esticada também nesse período foi a 675I BNH x Nova iguaçú, que teve seu percurso alterado até Vila de Cava, mas pressões de outras empresas da região, fizeram com que a linha voltasse a seu trajeto original.

Posteriormente, no ano de 2008, a Elmar Transportes e Turismo já perto do seu fechamento, vendeu suas linhas e teve a falência definitiva, ganhando então a Mirante o direito de explorar a linha Municipal, Nova iguaçú x Miguel Couto, mas não voltou a operar a "BNH x Vila de Cava, via Miguel Couto", que depois de 1999, com a emancipação de Mesquita, passaria a ser uma linha intermunicipal.

135 Nova Iguaçu x Bairro Botafogo
136 Nova Iguaçu x Bairro Botafogo
137 Nova Iguaçu x Vila de Cava via Ambai/Miguel Couto
138 Nova Iguaçu x Miguel Couto via Ambai
139 Nova Iguaçu x Monte Castelo via UPA
139 Nova Iguaçu x Monte Castelo via UPA
119 Nova Iguaçu x Corumba via Vianense
120 Nova Iguaçu x Gerard Danon
123 Nova Iguaçu x Vila de Cava via Santa Rita 124 Nova Iguaçu x Santa Rita
129 Nova Iguaçu x Nova Brasília130 Nova Iguaçu x Adrianópolis via Furnas
131 Nova Iguaçu x ATA via Santa Rita
132 Nova Iguaçu x Rio D'ouro via Adrianópolis
133 Nova Iguaçu x Bairro AmaralPara opear essas linhas, a Viação Mirante reativou alguns veículos do modelo Senior Midi, encarroçados pela Marcopolo que estavam parados na garagem de apoio próxima ao Posto 13, e renumerou veículos da frota intermunicipal para a frota municipal.
Naquele ano, a Viação Mirante já havia assumido linhas herdadas da Salutran, que deixou de operar nno dia 13 de março daquele ano. A Mirante passou a integrar o Consórcio Reserva do Tinguá. Foram incluídos também, no plano de padronização, o fim da operação das empresas Expresso Fluminense, Niturvia e Auto Minho.
![]() |
RJ-113 Estrada de Adrianópolis em Nova Brasília |
As linhas oriundas da Salutran foram:
101 Nova Iguaçu x Cacuia
107 Nova Iguaçu x Comendador Soares via Compactor
108 Nova Iguaçu x Comendador Soares via Divisa
111 Nova Iguaçu x Praça do Batuta via Austin/Santa Cecília
112 Nova Iguaçu x Três Fontes via Austin
118 Nova Iguaçu x Corumba via Niely
315 Tinguazinho x Vila Zenith
Muito boa a página, bem ilustrada com excelência em fotos e muitas riquesas em informações. Genuína!!!
ResponderExcluir