Rotas Fluminenses: 537R Niterói x Itaipu via Tribobó

Dados da linha:
Linha: 537R Niterói x Itaipu via Tribobó
Empresa: RJ 186 Viação Nossa Senhora do Amparo
Tipo: Urbana Intermunicipal

A linha parte da rua Professor Plínio leite, que compreende a plataforma externa do Terminal Rodoviário João Goulart, de onde partem as linhas intermunicipais e municipais da cidade de Niterói.




Saindo do terminal, vamos em direção à Avenida Visconde do Rio Branco e Avenida Feliciano Sodré, que nos levará até a Praça dos Expedicionários.

Praça dos Expedicionários - 1917

A Praça dos Expedicionários é marcada pelo entroncamento das rodovias BR-101 Rodovia Governador Mário Covas e a Alameda São Boa Ventura, que é sequência da RJ-104 Rodovia Niterói-Manilha.


Construção dos viadutos de acesso à Ponte Rio-Niterói (Avenida Feliciano Sodré - 1973)


Nesse local também se inicia a Ponte Presidente Costa e Silva, que é trecho integrante da BR-101.



BR-101 Ponte Presidente Costa e Silva

A construção começou em 1969, com previsão de ser concluída dois anos depois. No entanto, a ponte só foi inaugurada em 1974, três anos após o prazo inicial. O consórcio original foi retirado em 1970, frente a sucessivos atrasos, e substituído por aquele que ficara em segundo lugar, composto pelas construtoras Camargo Corrêa, Mendes Jr. e Rabello.



Quando foi construída, a Ponte Rio-Niterói era a terceira mais longa do mundo. Ficava atrás apenas da Ponte do Lago Pontchartrain, em Louisiana, com 38 quilômetros, na Costa Leste dos EUA, e a Chesapeacke Bay Bridge, na Virgínia (também nos EUA), com 29 quilômetros. Quatro décadas anos depois, caiu para o 11º lugar no ranking internacional.


Antes da inauguração da ponte, quem quisesse fazer a travessia Rio-Niterói de carro precisava dar a volta na Baía de Guanabara ou pegar uma barcaça, que transportava 54 veículos por vez. Entre esperar na fila, embarcar, atravessar e desembarcar o veículo, a viagem pelo mar demorava até duas horas.

Dados oficiais contabilizaram 33 mortos durante a construção da ponte, mas levantamento da imprensa chegou a 72 vítimas. O acidente com maior repercussão aconteceu em 24 de maio de 1970, quando três engenheiros e cinco operários morreram durante um teste de carga.



Quando a ponte foi aberta ao tráfego, às 6h da manhã do dia 5 de março de 1974, duas filas de veículos esperavam para passar pela obra recém-inaugurada, uma no Rio e outra em Niterói. O primeiro a passar pelo pedágio foi fusca do coronel Rodrigo Ajace, secretário geral do ministérios dos transportes.

As famosas oscilações da ponte costumavam acontecer quando o vento superava os 55km/h. O balanço era proposital e evitava que a estrutura fosse danificada, mas assustava os motoristas e causava interdições. Em 2004, a adoção de um sistema de atenuantes criado pela COPPE/UFRJ diminuiu em 80% as oscilações.

Em 1974, a ponte tinha capacidade para 50 mil veículos por dia. Hoje, a via recebe em média o triplo do previsto. Para aumentar a sua capacidade, as seis faixas de rolamento originais foram remodeladas, de forma que entrasse mais uma fila de veículos para cada lado.



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Entramos na Alameda São Boa Ventura e percorremos toda sua extensão pelo bairro do Fonseca e acessamos a RJ-104 que é a continuação da Alameda que se inicia após a travessia do Rio da Vicência. da A partir desse ponto se inicia também a subida da área conhecida como "Mar de Morros", proveniente da grande quantidade de morros na região.



Corredor Metropolitano

A construção do Corredor Metropolitano da Alameda São Boaventura, no bairro do Fonseca, é resultado de uma parceria entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura Municipal de Niterói. Com investimentos públicos de R$ 6.9 milhões, as obras civis foram iniciadas no final de 2007 e concluídas em março de 2010, gerando aproximadamente 200 empregos diretos ao longo da sua execução. 


O Corredor Metropolitano é o primeiro corredor expresso do estado do Rio dotado de faixas exclusivas para ônibus. Com seis quilômetros de extensão, contempla toda a Alameda São Boaventura (3,5 km de extensão), a Avenida Feliciano Sodré, Rua Saldanha Marinho, Rua Manuel Pacheco de Carvalho e a Praça Renascença, na confluência da Avenida Feliciano Sodré com Avenida Jansen de Mello. 


Estações do Corredor Metropolitano


O projeto desenvolvido pela Secretaria de Estado de Transportes em conjunto com a NITTRANS - Niterói Transporte e Trânsito S/A, teve como objetivo reorganizar e modernizar o sistema viário da Alameda, que recebe diariamente fluxos de veículos e ônibus de linhas municipais e intermunicipais provenientes do Centro, Ponte Rio-Niterói, Região dos Lagos e Leste Fluminense. 


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Passamos pela Figueira e pelo Baldeador até encontrarmos pela primeira vez a RJ-100 Rodovia Prefeito João Sampaio. A partir desse ponto as estradas RJ-100 e RJ-104 seguem em trecho compartilhado até o bairro Maria Paula, onde a RJ-100 desvia em direção ao Rio do Ouro.



A RJ-104 Niterói-Manilha segue em direção à Tribobó, onde há intersecção com a RJ-106 Avenida Doutor Eugênio Borges (Rodovia Amaral Peixoto). 

Entramos então na Rodovia Amaral Peixoto e passamos pelos bairros do Arsenal, Anaiá Pequeno e Arrastão até chegarmos no Rio do Ouro, onde encontramos novamente a Estrada RJ-100 que termina no Trevo do Rio do Ouro.

A partir do entroncamento, a RJ-106 recebe o título de Rodovia Tronco Norte Fluminense, mantendo o nome Rodovia Amaral Peixoto. 

A frente desse ponto, outro trevo rodoviário está no nosso caminho. No Trevo de Várzea das Moças inicia-se a RJ-108 denominada Estrada Velha de Maricá em seus primeiros metros, passa a se chamar Avenida Central Ewerton Xavier e segue até Itaipu.

Passamos pelo Engenho do Mato e mais a frente um bairro chamado Maravista. A RJ-108 termina no trevo com a Estrada Francisco da Cruz Nunes, que liga o Largo da Batalha a Itaipú passando por Pendotiba.


Seguimos pela Estrada Francisco da Cruz Nunes até o fim e direção à Praia de Itaipu e após a rotatória na Praça Silva Jardim chegamos ao fim da viagem antes da esquina com a Rua São Vicente Pallotti.


Nesse local também fazem final as linhas:
770D Itaipu x Candelária da Viação Pendotiba
1910D Castelo x Itaipu da Auto Viação 1001
2910D Charitas x Itaipu da Auto Viação 1001


Curiosidades da linha

Embora tenha seus pontos inicial e final no município de Niterói, a linha é intermunicipal devido ao trecho percorrido e São Gonçalo, entre Tribobó e Várzea das Moças, onde passa pelas estradas RJ-104 e RJ-106.



A linha 537R corresponde a antiga 117 Itaipu x Niterói via Várzea da Moçasda Viação CROL (Coletivos Rio do Ouro Ltda).


117 Itaipu x Niterói > Coletivos Rio do Ouro Ltda - Anos 60 em Itaipu

A Viação CROL saiu de cena em 1973, passando suas linhas para as empresas Viação Nossa Senhora do Amparo, Icaraí Auto Transportes e COGEL (Coletivos Magé Ltda).


Dentre essas, apenas a Viação Nossa Senhora do Amparo mantém suas linhas. A Icaraí repassou essas linhas para Viação Rio Ouro e a COGEL passou para a Rio Ita que criou a Expresso Rio de Janeiro para operar o setor de Magé.




Fontes:

Classical Buses
Cultura Niterói
Mobilidade Fluminense
Cia de Ônibus
Fichas de Ônibus
Ciber Geo
Grande Niterói

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