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Rotas Fluminenses: MS11 Guapimirim x Teresópolis

Dados da linha:
Linha: MS11 Guapimirim x Teresópolis
Empresa: RJ 203 Viação Teresópolis e Turismo
Tipo: Urbana Intermunicipal



A linha parte da Rua Professor Rocha Faria na altura da Estação Ferroviária de Guapimirim, seguindo dali em direção à Praça da Emancipação pelas ruas João Francisco Wright e Eduardo Garcia.



Após a praça, seguimos pela Avenida Dedo de Deus até a Rodovia BR-116 Santos Dumont, também conhecida como Rio-Teresópolis, passando pelos bairros do Paiol e do Espinhaço até o Parque Silvestre.



Já na rodovia, passamos novamente pelo Espinhaço e pelo Monte Olivet e a partir daqui as curvas pelo bairro Chácaras entre Rios nos permite observar a partir do km100 da rodovia, o Vale do Rio Soberbo enquanto subimos a Serra dos Órgãos.




No Km 98, além do acesso ao PARNASO, temos a ponte sobre o Rio Soberbo, um dos principais rios da região.


Porque Serra dos Órgãos?

A origem da denominação Serra dos Órgãos, diferentemente do senso comum, não está relacionada ao nome de alguns de seus picos mais famosos, como Dedo de Deus, Dedo de Nossa Senhora e Nariz do Frade. Sua origem remonta, na verdade, à impressão dos primeiros portugueses que vislumbraram a serra a partir da Baía de Guanabara. Eles associaram a formação aos tubos ordenados de um órgão, instrumento musical que orna a maioria das catedrais européias.


Sertra dos Orgãos vista da Baía de Guanabara - Foto: Marcio Grave




Rodovia Santos Dumont

A história da ligação entre a Capital, Rio de Janeiro, e a cidade serrana de Teresópolis percorreu um longo caminho até os dias de hoje, passando pelo lombo de burros, seguindo em carruagens, servindo de trilha às famílias imperiais, correndo nos trilhos da antiga estrada de ferro, até fazer parte da malha rodoviária federal brasileira.




Foto: Reprodução da internet
A Rodovia Santos Dumont já foi chamada em alguns de seus trechos por Estrada Imperial ou Estrada Direta. O ponto de partida para a via foi a Estrada Nova de Minas, em 1704, que encurtava em quatro dias o trajeto entre o Rio de Janeiro e as Minas Gerais. Já o primeiro caminho aberto reconhecidamente como ligação entre o Porto de Piedade, em Magé, na Baixada Fluminense, e o Alto da Boa Vista, atual Soberbo, na cidade de Teresópolis, foi obra realizada pelo comerciante português de origem inglesa, George March, inaugurada em 1826.


Estrada das 14 Voltas - Foto: Acervo Portal Terê
Por volta de 1898 o progresso chega à Estrada Direta de March, surge então a Estrada das "14 voltas". Posteriormente, em 1920, o desejo de trazer de automóvel a Teresópolis, o Rei Belga Alberto I, a agora já rodovia, ganha grandes melhoramentos, até que é abandonada em 1939, com a construção da variante Itaipava-Teresópolis.


Trem descendo a Serra dos Órgãos, com a vista do Dedo de Deus ao fundo.
De 1895 a 1957 o trem foi o meio de transporte que ligava
 Teresópolis ao Porto Piedade, passando por Guapimirim
Foto: Acervo Câmara Municipal de Guapimirim

Antes, a viagem, que durava cerca de um dia e meio, era feita com passagem por trás da Serra dos Cavalos. Em 1908, foi implantada no trecho a Estrada de Ferro Therezopolis, que seguia do Cais da Piedade, em Magé, até o Soberbo. Quem partia do Rio de Janeiro seguia até o município da Baixada Fluminense em barcas saídas da Praça XV, na região central da Capital. A viagem até Teresópolis incluía a "aventura" da troca de locomotiva para que se transpusesse o terreno íngreme da Serra, e seguisse até a Estação do Alto (atual Praça Higino da Silveira). Dali, para se chegar à Várzea, no centro da cidade serrana, usavam-se charretes ou carretões, normalmente puxados por burros, o marco inicial do transporte público em Teresópolis.

Mapa da ferrovia no percurso da Serra dos Órgãos entre as
estações Guapimirim e José Augusto Vieira (Várzea)
Foto: Reprodução da internet

Apesar de ser filho de José Augusto Vieira, construtor da estrada de ferro, Armando Vieira sonhava, em 1932, com a ligação rodoviária para Teresópolis seguindo pela Serra.

A ideia foi tomando corpo até a fundação da Sociedade dos Amigos de Teresópolis, que tinha entre seus membros vários empresários, entre eles, Carlos Guinle. Foi este grupo que deu início às obras do primeiro trecho da via, como forma de comprovar junto aos órgãos governamentais que aquela era uma real aspiração dos teresopolitanos.

O grupo conseguiu recursos para abrir o trecho entre o Alto e o Soberbo, num total de dois quilômetros. Em 1948, finalmente, veio a sinalização por parte do governo federal de que estudos seriam feitos para analisar a viabilidade da construção do trecho requerido. E, neste momento, foi fundamental a intervenção do Comandante Heleno Nunes, junto ao Ministro da Viação e Obras Públicas do presidente Juscelino Kubitschek, o almirante Lucio Meira, de quem era oficial de gabinete, para aprovação do projeto e autorização para a obra.



A obra que finalmente ligaria, de forma rápida e direta, Teresópolis ao Rio, com uma via que transpusesse o trecho da Serra dos Órgãos, foi autorizada em 1955, pelo antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), hoje DNIT. O engenheiro Pierre Berman, auxiliado pelo irmão Raul Berman, ficou encarregado de colocar o projeto em prática.

Antes da construção do trecho da serra havia a necessidade de se acessar a cidade de Petrópolis e a partir da ligação por Itaipava para chegar a Teresópolis, numa viagem que durava cerca de 3h30.


Ônibus da Empresa Melhoramentos de Terezópolis parados em frente ao Bar Ângelo, na praça do Alto
Foto: Reprodução da internet
A primeira empresa de ônibus motorizado da cidade de Teresópolis foi a 
Empresa de Melhoramentos de Terezópolis. Inaugurou sua primeira linha em fevereiro de 1924, entre a Várzea e a estação ferroviária do Alto, com veículos tipo "jardineira", com poltronas de palinha. Em 1948 inaugura a linha direta Rio de Janeiro x Teresópolis, via Itaipava, com 131 km de extensão, com duas frequências diárias por sentido.

A Rio-Teresópolis foi incluída como BR-4 no Plano Rodoviário Nacional, passando pela Baixada Fluminense, depois por Teresópolis, seguindo até São José do Além Paraíba e, dali, para o Norte do país, num trajeto que corresponde à atual Rodovia Santos Dumont. O trecho da Serra da Rodovia Santos Dumont foi inaugurado a 1º de agosto de 1959, em grande festa que contou com a presença do presidente Juscelino Kubstichek.


Homenagem da Viação Teresópolis, quando da inauguração da Estrada Rio Teresópolis
Na época da inauguração da estrada, o carro-chefe das linhas era o Ônibus Monobloco O-321 da foto e os O-326 e O-362 também conhecidos como "Bicudinha" por conta de sua frente ligeiramente em forma de cunha.
Também sob a administração do DNER, além do atual traçado da Serra (1956/1959), foram construídos o trecho Teresópolis-Além Paraíba (1958/1974) e duplicado o trecho entre Duque de Caxias e o início da Serra (1973 /1981).



Em dezembro de 1959, após a inauguração da Rodovia Rio – Teresópolis, é inaugura a linha Niterói x Teresópolis, com duas saídas diárias por sentido e tempo de viagem de uma hora e meia, e mais tarde surge a ligação Rio-Teresópolis, sendo controlada pelas empresas Expresso Teresópolis Ltda e pela Sociedade Autoviária Brasileira Ltda, ambas oriundas à Viação Teresópolis e Turismo Ltda em 1958 e reintegradas em 1972.



Outra linha criada para operar na rodovia foi a linha Rio de Janeiro x Teresópolis, com 8 frequências diárias por sentido, além da linha interestadual Rio de Janeiro - Governador Valadares, ambas operadas pela Companhia de Transporte Coletivo Ltda (CITRAN), empresa criada na primeira metade de década de 1950 teve vida curta, pois foi logo adquirida pela Viação Teresópolis e Turismo Ltda.



Em agosto de 1995, a Construtora OAS venceu a concorrência do DNER para a administração da rodovia e convidou as empresas Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A, Construtora Queiroz Galvão S/A e EIT-Empresa Industrial Técnica S/A para formar a CRT - Concessionária Rio-Teresópolis S/A que, desde 22 de março de 1996, administra a via.



Em 1998, com dois anos de concessão, a CRT foi a primeira concessionária de rodovias federais da América Latina a receber o Certificado ISO 9002 para todos os setores da empresa. No ano seguinte, 1999, a concessionária recebeu o reconhecimento internacional com o prêmio Toll Inovation Awards pelo projeto "Cowboys do Asfalto", criado em apoio às ações da Polícia Rodoviária Federal.


Mapa de Serviços da Concessionária Rio-Teresópolis

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Agora chegamos no Km 95 e passamos sobre o Viaduto da Gruta do Garrafão, localizado no bairro com este nome no município de Guapimirim. No vale do Garrafão existem diversas quedas d`água do Rio Iconha, entremeadas de casas de veraneio em área com situação fundiária não regularizada.

Guapimirim conta com cinco comunidades no entorno imediato ou dentro da Unidade de Conservação. Limoeiro, Caneca Fina, Barreira e Monte Olivete são áreas residenciais ou de veraneio na parte baixa da serra e no Garrafão é resultado de loteamentos autorizados na década de 1950 dentro do PARNASO.




O Vale do Garrafão é uma comunidade com cerca de 90 casas em que predominam construções de alto padrão entremeadas de casas modestas, em sua maioria de empregados das outras casas. Nesta área predominam casas de veraneio e sítios, dentro da área do Parque. Estas casas geralmente são ocupadas apenas por caseiros e suas famílias durante a maior parte do tempo. Os principais problemas observados são as invasões e o crescimento desordenado da comunidade.
O processo de ocupação da área é resultado dos mesmos problemas que geraram a ocupação do Vale do Bonfim, a indefinição dos limites da UC até 1984 facilitou o loteamento da área na década de 1950. Parte da antiga Fazenda Garrafão foi desapropriada pelo antigo IBDF, mas o restante se tornou o loteamento Jardim Dedo de Deus, aprovado pela Prefeitura de Magé, à época (o município de Guapimirim ainda não existia).

A área do garrafão é estratégica para a conservação por se tratar da conexão florestal do PARNASO com o Parque Estadual dos Três Picos, importante UC com 46.350 hectares. No momento o processo de ocupação da área está paralisado e os proprietários que não construíram em seus lotes não mais estão obtendo autorização para fazê-lo.



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Pouco antes de chegarmos ao km 94 passamos pela entrada do Vale do Garrafão, logo na entrada avistamos a placa informando a área do PARNASO e a proibição de construção ou ampliação de imóveis.

Após o mirante, seguimos em uma subida quase reta ao lado do paredão até o Viaduto Grota do Garrafão e logo em seguida uma imensa curva 180 graus nos deixa no km 93 da rodovia. Alguns metros na extensão há uma faixa auxiliar para aqueles que desejam vislumbar a vista local.



Após outra curva, estamos no Parque Silvestre, e a sinalização adverte: "Sob neblina, reduza a velocidade". Já na chegada ao Condomínio Portão Azul, existe um santuário ecológico.



A partir daqui, passamos por um trecho de poucas curvas e com pista estreia até o Soberbo, no km 90 da rodovia onde está o mirante de mesmo nome no município de Guapimirim.



Neste ponto, está a rótula que dá acesso ao Centro de Teresópolis através da Avenida Rotariana, entre os bairros do Soberbo e Carlos Guinle.

Ao atravessar a ponte do Rio Paquequer, a via recebe o nome de Avenida Oliveira Botelho em toda a sua extenção pelo Alto Teresópolis.



Rio Paquequer

A nascente do rio encontra-se no interior dos limites do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO), cortando o município no sentido Sul-Norte com 75 km de extensão. A Bacia Hidrográfica do Rio Paquequer caracteriza uma das bacias contribuintes do Rio Paraíba do Sul, percorrendo áreas florestais, agrárias e urbanas, sendo alvo de despejo de resíduos líquidos e sólidos.




A Sub-Bacia Hidrográfica do Rio Paquequer, uma das principais no município, compreendendo uma área de aproximadamente 269,08 Km², entre os distritos de Teresópolis (distrito sede) e Vale do Paquequer.


Placa doo Rio Paquequer no PARNASO - Foto: Viajante Móvel
Ao chegar em área urbana, o rio suege na Granja Guarani. A Origem do nome Granja Guarani vem da obra (romance) O Guarani de José de Alencar.


Quiosque das Lendas, o Mirante da Granja Guarani como era no ano de 1938 - Foto: Acervo Wanderley Peres

O Arnaldo Guinle mandou construir um mirante de belíssima arquitetura circular, revestido com excelente trabalho em azulejaria portuguesa, pintado em traços fortes de azul sob azulejos dos ceramistas portugueses Jorge Colaço, datado de 2/9/1929, que representam 4 lendas indígenas: "Como a noite apareceu", "O Dilucro", "Anhangá e o Caçador" e " A moça que saiu pra procurar marido".


Mirante da Granja Guarani esperando restauração em julho de 2013 - Foto: Reprodução da internet

Atualmente quem visita o mirante sofre o impacto primeiro pela beleza da obra e segundo pela depredação de vândalos, que não respeitam o patrimônio histórico.

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Estamos no Alto Teresópolis e passamos próximo à Fonte Judith, uma fonte de água natural construída em 1920, seu nome tem origem em Judith, filha de Luiz de Oliveira, antigo proprietário das terras, que teria sido curada de uma grave enfermidade através das propriedades medicinais da água da fonte.



Em julho de 1967, ganhou a forma atual: uma obra arquitetônica em estilo colonial, revestida com azulejos portugueses de Jorge Colaço, onde tem cinco saídas d’água em forma de faunos. Em sua fachada se destacam duas trovas em homenagem ao monumento: uma é de autoria do trovador Manoel de Araújo Peres, outra da trovadora Ilda Correia Leite.


Fonte Judith recebendo limpeza - Foto: Terê Total

Situada no bairro com maior potencial turístico de Teresópolis, a Fonte Judith é um dos locais mais visitados, tornando-se um cartão postal do município

Ainda no Alto Teresópolis, passamos pela Feirinha do Alto, i
niciada em meados de 1973 por um grupo de artesãos, que tinham talento nas mãos e um sonho nas cabeças. A Feirinha de Teresópolis é o orgulho da Cidade. São mais de 600 estandes em variados tipos de artesanato em um inacreditável clima de verde, paz, harmonia e alegria.


Feirinha do Alto - Teresopolis - Foto: Reprodução da internet

São roupas para crianças e adultos, móveis, alimentos, decoração e muitas outras formas de criatividade, nos mais diversos materiais.


Em 1993 teve início um projeto inovador e audacioso: a construção de um veículo para a diversão das crianças teresopolitanas. A idéia era trazer uma opção de lazer onde pudesse valorizar as belas paisagens de Teresópolis assim como os bairros e o povo da cidade. Desde então o sonho foi crescendo e o modelo original foi sendo aperfeiçoado até o Benetrem e o Big Magic Trem que hoje são sucesso em Teresópolis e em outras regiões. - Foto: Reprodução da internet

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No encontro com a Rua Terê, deixamos para trás o Alto Teresópolis e entre o bairro Traumaturgo e o Jardim Cascata, a via passa a se chamar Avenida Alberto Torres até a Praça Paul Narris.

A partir da praça, recebe a denominação Avenida Feliciano Sodré até a Rua Tenente Luiz Meirelles, que liga o Centro de Teresópolis ao Jardim Meudon, no Km 83 da BR-116, onde se tem acesso ao Parque Estadual dos Três Picos.



Entramos na Rua Tenente Luiz Meirelles e cruzamos novamente o Rio Paquequer, dessa vez na Várzea, onde está localizado o Terminal Rodoviário José de Carvalho Jannotti. Entramos então na Rua Waldir Barbosa Moreira e acessamos a Rodoviária de Teresópolis, onde termina a nossa viagem.



O Terminal Rodoviário de Teresópolis, José de Carvalho Janotti foi inaugurado em 1971, dois anos após a apresentação do seu primeiro projeto.

Projeto do Terminal Rodoviário em 1969 - Foto: Reprodução da internet

A área externa do Terminal Rodoviário José de Carvalho Janotti também era usada como espaço para embarque e desembarque, antes da reforma de 1995, quando ganhou as plataformas "escama de peixe" na área interna.

Área externa do Terminal em abril de 1985 - Foto: Reproduçã da internet

Em novembro de 1995 o terminal é reformado, ganhando então plataformas tipo "escama de peixe".
Antes da reforma de 1995, os veículos paravam em sentido longitudinal, entre as pilastras.

Terminal Rodoviário José de Carvalho Jannotti, antes da reforma de 1995- Foto: Acervo Romildo Pires
Nos anos 2000 o terminal passa por uma nova série de reformas, dessa vez na sua fachada.


Obras de reforma do Terminal Rodoviário em abril de 2000 - Foto: Reprodução da internet


Rodoviária de Teresópolis em 2018 - Foto: Kauã Moore‎




Dados adicionais:

A linha surgiu no início dos anos 80, trazendo de volta a ligação Guapimirim-Teresópolis, antes realizada através da ferrovia.




A empresa já operava na região as linhas oriundas da Auto Viação Itambi, absorvida em 1975, entre elas as linhas:


Praça Mauá x Santo Aleixo
Rio de Janeiro x Guapimirim
Teresópolis x Magé
Teresópolis x Praia do Anil
A MS11 é coberta pela linha rodoviária Magé x Teresópolis, que atende à Estrada João Café Filho, uma planejada pelo DER para constituir a RJ-112, ligando a BR-493 no Vale das Pedrinhas à BR-116 em Citrolândia em 10,6km.


Pórtico de entrada do Vale das Pedrinhas
Revitalização do bairro sendo realizada pela Prefeitura Municipal de Guapimirim
Foto: Prefeitura Municipal de Guapimirim

Pela planejada RJ-112 a via segue todo o seu traçado, passando pelo Vale das Pedrinhas, Parque Janaína, Jardim Nova Marília, Jardim Anápolis e Citrolândia.




A linha Magé x Teresópolis ainda segue pela Estrada do Bananal em Parada Modelo e dali segue até o Centro de Guapimirim, onde então acompanha o trajeto da MS11.



A linha MS11 é a única a receber o sufixo "MS", destinado às linhas que fazem a ligação interregional entre as regiões Metropolitana e Serrana.

M - Metropolitana
S - Serrana




Em novembro de 2014 houve um grave acidente no Centro de Guapimirim, envolvendo a linha da Viação Teresópolis vinda de Magé com destino à Teresópolis e uma composição da Supervia que seguia em direção à Saracuruna.



Foto: Reprodução - TV Globo


Linha Magé x Teresópolis no Terminal de Teresópolis - Foto: Kauã Moore




Referências Bibliográficas

Câmara Municipal de Guapimirim, Boletim CRT Boa Viagem, O Globo, ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres, visite Guapimirim, Portal São Francisco, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Jornal Extra, Laboratório de Hidrologia e Estudos de Meio Ambiente do CEIVAP, Cia de Ônibus, Jornal e TV O Diário de Teresópolis, Transporte Público, Prefeitura Municipal de Guapimirim, Ônibus Brasil, Terê Total, Teresópolis Bus, Trolley Mania, Viação Teresópolis e Turismo, Folheto OAS/DVD, Portal Terê.
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Rotas Fluminenses: L408 Angra dos Reis x Rio Claro via Lídice

Dados da linha:
Linha: L408 Angra dos Reis x Rio Claro via Lídice
Empresa: RJ 116 Colitur Transportes Rodoviários

Tipo: Urbana Intermunicipal

A linha parte do Terminal Rodoviário Vereador Nilton Barbosa no bairro Balneário, região central do município de Angra dos Reis.



Saíndo do terminal,seguimos pela Avenida Caravelas em direção ao Shopping Piratas, localizado na Praia da Chácara.

Agora pela Av. José Elias Rabha seguimos até  o trevo da BR-101 Rodovia Procurador Haroldo Fernandes Duarte e então acessamos a rodovia sentido Japuíba. O trajeto é realizado pela pista lateral da rodovia que se inicia no bairro do Areal e termina em Japuíba.

A BR-101 anteriormente denominada Rodovia Governador Mário Covas, teve seu nome alterado no trecho compreendido entre o bairro de Santa Cruz, na cidade do Rio de Janeiro, e a cidade de Parati.
Através da Lei Ordinária de nº 13.040/2014 expedida no dia 28 de outubro de 2014 pela Presidência da República Federativa do Brasil. Cmo isso, a via passou a se chamar Rodovia Procurador Haroldo Fernandes Duarte.

Passado o bairro de Japuíba, deixamos para trás a zona urbana da cidade e estamos entre a Baía da Ribeira e a Serra do Mar, por aqui seguimos até o bairro Ariró, onde deixamos a BR-101.

No Trevo do Ariró entramos na RJ-155 Rodovia Procurador Haroldo Fernandes Duarte, essa denominação compreende o trecho daqui à Getulândia, distrito de Rio Claro.

A RJ-155 tem os nomes oficiais:

Rodovia Presidente Getúlio Vargas
Início: BR-116 Rodovia Presidente Dutra
Fim: Distrito de Getulândia

Rodovia Engenheiro Francisco Saturnino Braga Início: Distrito de Getulândia
Fim: BR-101 Rio-Santos

A RJ-155 é mais conhecida pelo último nome, o qual foi dado em homenagem a um presidente do antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), atual Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), entre 1945 e 1950. Atualmente com 76 quilômetros de extensão, esta rodovia foi inicialmente construída sobre o leito do antigo caminho colonial, que ligava Angra dos Reis até o Vale do Paraíba.




Era, até 1928, o único caminho terrestre de acesso ao litoral sul-fluminense, quando, naquele ano, foi inaugurado o trecho entre Barra Mansa e Angra dos Reis da Linha Tronco da Rede Mineira de Viação. No fim dos anos 1930, durante a execução dos planos de viação implementados pelo governador Ernâni do Amaral Peixoto, foi decidida a modernização da estrada e seu calçamento, o que só viria ocorrer na década seguinte, tendo as obras terminados em meados de 1944.


Até a inauguração da Rodovia Rio-Santos, no início dos anos 1970, foi o único acesso rodoviário entre Angra dos Reis com o restante do estado, sendo numerada, até a década de 1990, pelo Departamento de Estradas de Rodagem fluminense como RJ-16, tendo parte de seu leito inicial, entre as localidades de Ariró e Belém, sido aproveitada pela BR-101 quando de sua construção, trecho este que possui, aproximadamente, oito quilômetros. 

Outro trecho foi transformado em uma avenida municipal, ainda conhecida por "Estrada Angra-Getulândia", que liga a região do bairro Japuíba ao Centro da cidade, sendo a principal via pra quem vai do centro da cidade para o Aeroporto de Angra dos Reis. 

Uma via alternativa, em planejamento, é a rodovia RJ-155 A1 (no pláno viário estadual) ou BR-494 (no plano viário nacional), que ligaria a entrada de Volta Redonda na rodovia Presidente Dutra, na altura do bairro Roma, até Getulândia. Com a não implantação da mesma, a prefeitura volta-redondense abriu uma estrada municipal, com traçado bem próximo do previsto, a fim de facilitar a locomoção de seus munícipes ao litoral sul-fluminense e a vinda de pessoas daquela região à cidade.

Para fins de fiscalização, policiamento ostensivo e apoio, a rodovia conta com um posto do Batalhão de Polícia Rodoviária da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, no distrito rio-clarense de Lídice. Há outros nas localidades de Santa Clara, em Barra Mansa, subordinado ao 28º BPM; de Getulândia, em Rio Claro, e de Serra D'Água, no município de Angra dos Reis, estes últimos pertencentes ao 33º Batalhão da PMERJ.

Durante o verão, o movimento nesta rodovia ultrapassa os 10 mil veículos por dia, trazendo algum grau de lentidão ao seu tráfego, principalmente nos finais de semana prolongados. Há poucos trechos de ultrapassagem ao longo de toda a rodovia, bem como diversos pontos de dificuldade de visão e além de um trecho de serra de cerca de 15 quilômetros entre Lídice e Serra d'Água, ao que se recomenda cautela aos usuários, haja vista não haver base de socorro de emergência em todo seu percurso.

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Seguimos pela RJ-155 nas proximidades da Bacia do Rio Jurumirim até a Serra D'Água e passamos ao lado do Campo de Pouso. Ao atravessar o Rio Campo Alegre chegamos no bairro Serra D'Água, onde passamos ao lado do Rio Jurumirim enquanto subimos a Serra.

Passada a pequena civilização de Serra D'Água, atravessamos a Serra do de Capivari em sua sequeência de aclives e declives suaves com leves curvas em meio à vegetação.


Vista de Angra dos Reis na saída do segundo Túnel
Em meio à Mata Atlântica, passamos também pelos bairros de Águas Lindas, onde passa o Riacho com o mesmo nome e o acesso ao Alto da Serra após a Riacho Vilela, onde podemos apreciar a vista. Após a Capela de São Francisco de Assis, começamos a descer e logo passamos por uma sequência de três túneis, todos abertos entre as décadas de 20 e 30.


Assim como a estrada, os túneis são perigosos e traiçoeiros: todos possuem calçamento em paralelepípedos e todos pingam muita água do teto, deixando o piso extremamente escorregadio. Nenhum dos três possui iluminação em seu interior, e, para agravar, o 2º túnel é em curva de 90 graus.

O 1º túnel passou por obras de contenção nas suas extremidades, o que descaracterizou a entrada na rocha.

Na saída do 2º túnel tem-se uma belíssima vista da baía de Angra dos Reis e algumas de suas ilhas.

O 3º túnel é uma nascente generosa: do seu interior não apenas pinga água do teto e das paredes, mas jorra água das fendas na rocha, formando um belo riacho em sua lateral, junto à pista.

Existe uma ferrovia, hoje desativada que ligava Barra Mansa/Volta Redonda ao porto de Angra, correndo próxima à RJ 155. Essa ferrovia, da antiga RMV e depois da RFFSA, possui 16 túneis na descida da serra, uma belíssima obra de engenharia, que infelizmente poucos conhecem ou terão oportunidade de conhecer.


Locomotiva e barco lado a lado no porto de Angra dos Reis, para onde sai um ramal do pátio da estação - Foto: Daniel Gentili, 1973
A linha-tronco da RMV foi construída originalmente pela E. F. Oeste de Minas a partir da estação de Ribeirão Vermelho, onde a linha de bitola de 0,76 chegou em 1888.

A partir daí, a EFOM iniciou seu projeto de ligar o sul de Goiás a Angra dos Reis, passando por Barra Mansa por bitola métrica: construída em trechos, somente em 1928 a EFOM chegou a Angra dos Reis, na ponta sul, e no início dos anos 1940 a Goiandira, em Goiás, na ponta norte, e já agora como Rede Mineira de Viação. A linha chegou a ser eletrificada entre Barra Mansa e Ribeirão Vermelho, e transportou passageiros até o início dos anos 1990.


A estação atual de Angra dos Reis em construção em agosto de 1955 - Foto: Autor desconhecido
Nos anos 1970, o trecho final norte entre Monte Carmelo e Goiandira foi erradicado devido à construção de uma represa no rio Paranaíba, e a linha foi desviada para oeste encontrando Araguari. Atualmente a linha, já não mais eletrificada, é operada pela concessionária FCA.


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Após a passagem do terceiro túnel, em poucos metros estamos na divisa entre Angra dos Reis e Rio Claro. Atravessando o Riacho do Coutinho chegamos em Lídice, que concentra um dos distritos de Rio Claro.

Lídice está situada a 40 km de Angra dos Reis, em plena serra do mar a uma altitude em torno de 540m, onde o ponto mais alto, é a Pedra Chata com 1.600m de altitude, possui um ótimo clima com muito sol no verão proporcionando passeios pelas cachoeiras e um inverno típico de serra com temperaturas baixas e agradáveis, possui uma extensa Bacia hidrográàca, com inúmeras nascentes de rios de águas cristalinas com dezenas de cachoeiras.

A de Lídice começa a partir da ordem do imperador de Portugal de criar uma estrada para transportar o ouro para São Paulo, a estrada deveria passar afastada do mar para evitar ações de piratas. Atendendo a esta solicitação, o Governador da Capitania do Rio de Janeiro concedeu terras para incentivar os trabalhadores se fixar na região. Motivo pelo qual, Manoel Portugal estabeleceu-se em uma localidade chamada Capivary, fazendo com que surgisse a Fazenda de Santo Antônio do Capivary, que a partir daí foi crescendo até chegar à categoria de Vila.


Estação Capivary em 1922.
Foto do livro "Estrada de Ferro Oeste de Minas
Trabalho Historico-Descriptivo" de Mucio Jansen Vaz de 1922
E passando a se chamar Vila de Santo Antônio do Capivary. Foi Também chamada de Vila do Parado devido ao nome de um dos rios que corta a localidade e que forma a bacia do Rio Piraí.

Em 1944 recebeu o nome de Lídice em homenagem a uma cidade arrasada pelos Nazistas. Os moradores da Lídice original, na República Tcheca, eram suspeitos de abrigar os assassinos de um general de Hitler, comandante SS Reinhard Heydrich, morto num atentado em Praga em 1942. O líder nazista, entre outros atos de vingança contra a população civil tcheca, mandou fuzilar todos os homens da cidade maiores de 15 anos, encaminhou as mulheres para o campo de concentração de Ravensbruck e as crianças para reformatórios.

Não contente, mudou o curso do rio e aterrou a cidade, que sumiu do mapa. Os países aliados então decidiram homenagear as vítimas, dando o nome de Lídice a uma cidade. A brasileira - antiga Santo Antônio do Capivari.



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Após a ponte sobre o Rio das Pedras, chegamos ao centro do distrito e passamos em frente ao posto de Policiamento Rodoviário de Lídice.


BPRv de Lídice - Foto: Rádio Acesa FM VR
Outra ponte à frente, agora sobre o Rio Parado, um dos principais do local e que chegou a batizar a cidade com seu nome. Após o rio, duas grandes curvas. A primeira em sentido antiorário, e a segunda, ainda mais acentuada nos leva à uma volta de 180º.

Antes de completar a segunda curva, entramos na Estrada Diná Carneiro Franco, que nos leva até a Estação Ferroviária de Lídice, atualmente inativa.




No caminho, passamos sobre o Rio Piraí em uma estreita ponte seguida de uma via com calçamento de blocos de intertravamento, que nos levará entre um "mar de morros" com muitas curvas fechadas ao longo da estrada. Já na última curva de descida, ressurge o asfalto e saímos ao lado da ferrovia próximo à estação de Lídice no bairro chamado Estação.


Local onde era realizada a feira e as atividades do Trem da Mata Atlântica - Foto: Google Maps

O Trem da Mata Atlântica

Os trens de passageiros foram estabelecidos nessa linha - parte do tronco da linha da RMV Angra a Goiandira pela E. F. Oeste de Minas em 1928.


O Trem da Mata Atlântica - Foto: Eliezer Magliano

A linha de passageiros regular foi suspensa nos anos 1970 nesse trecho. Mais tarde, em 1992, abriu-se um trem turístico, chamado de Trem da Mata Atlântica pela RFFSA e de Trem Verde por alguns, funcionando em finais de semana. Em 1996, com a privatização da RFFSA, o trem deixou de existir. A linha está abandonada pelo menos desde 2006. Trens de carga deixaram de usá-la. A FCA, concessionária da linha, perdeu o interesse por ela.

Autoridades banda de música, faixas, posters, jornais, TV e boa dose de luxo marcaram a inauguração do trem turístico Angra dos Reis — Lídice, RJ, em 14 de Março de 1992 pela Montmar Transportes, Viagens e Turismo Ltdª. 

"Um passeio de trem ao coração da Mata Atlântica" era o nome do programa — oficialmente recomendado aos participantes da Eco-92 —, que podiam ser adquirido através de qualquer agência de viagens.


A viagem começava na estação de Angra, na Praia do Anil, às 10h30, nas terças, quintas, sábados e domingos, subindo a Serra do Mar até Lídice, atravessando 15 túneis, entre pontes, cascatas, cachoeiras e muito verde. O trajeto é de 40 km, em altitudes que vão de 2 a 580 m acima do nível do mar, descortinando a paisagem da baía da Ribeira, em Angra dos Reis.

Com tempo nublado, a viagem tinha um atrativo especial: a sensação de estar viajando numa floresta dentro das nuvens. Com as paradas no alto da serra para fotografias e compras numa feirinha de artesanato, a viagem era feita em 2 horas. A chegada de volta a Angra dos Reis ocorria às 16h30. A composição era formada por:
2 locomotivas G-12 com pintura nova;
1 carro bagagem-correio;
2 carros para 50 passageiros, cada;
1 carro restaurante com 40 lugares, onde eram servidos frios, saladas, frutas e refrigerantes.


O trem na serra, entre Angra dos Reis e Lídice - Foto: José Rodrigues - 1995

Não haviam pratos quentes, nem bebidas alcoólicas. A passagem custava US$ 35 com almoço, ou US$ 20 sem a refeição.


Pátio de manobras da estação Lídice, ao lado a feirinha - Foto: José Rodrigues - 1995

Em Lídice, parada de 40 a 50 minutos. Pequena feira em cobertura de metal, com produtos típicos — goiabada, doce-de-leite, compotas, artesanato etc. Todos desembarcam e a locomotiva manobra os carros restaurante e cozinha para a cauda do trem. O pessoal de bordo trocava a numeração e invertia os bancos. No terceiro apito inicia-se a volta, com mais informações do pessoal de bordo, depois brincadeiras e sorteio de brindes para o pessoal não dormir. Sem parada para fumantes. Às 16h, chegava-se à estação de Angra, onde uma bandinha animava a chegada.


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Chegando na estação Lídice, é realizada uma manobra para retorno sem o cruzamento da via férrea. Dalí retornamos para a RJ-155 pelo mesmo caminho em que viemos.

Retorno em frente à Estação Lídice - Foto: Google Maps

De volta à Rodovia, seguimos em direção à sede de Rio Claro. Em poucos quilômetros a frente, a rodovia segue paralela ao curso do Rio Piraí e à Estrada de Ferro Oeste de Minas atravessando a Serra do Arrozal.

Passamos na ponte sobre o Riacho Passa Quatro e estamos mais próximos do curso do Rio Piraí, onde passamos por diversas curvas sinuosas até o bairro da Guarita, onde passamos então pelo Córrego Charapá no bairro de mesmo nome.

Mais a frente ainda no bairro, passamos pelo acesso à uma estrada de terra que vai até a divisa com São Paulo na Serra da Bocaína em direção à outra nascente do Rio Piraí.

Há alguns quilômetros em aclive, passamos por curvas sinuosas onde as placas advertem o alto índice de acidentes no local. Em uma das curvas, existe uma ponte estreita sobre o Rio das Canoas.


Cascata do Rio Piraí no município de Rio Claro - Foto: Marcelo Corrêa

No Km 38 passamos sobre o Córrego Cascata, onde também é possível ver a sua foz no Rio Piraí, onde o local é utilizado como atração turística.

Agora passamos pelo Bairro Graminhas, onde já notamos que chegamos há um perímetro urbano, com a presença de algumas residências e pouco comércio, deste ponto até a ponte sobre o Rio Piraí, não encontramos nada além da vegetação, da hidrografia e do relevo às margens da rodovia.

Após cruzarmos o Rio, já estamos no Centro e faltam apenas 2km até o destino final, no Terminal Rodoviário de Rio Claro.


O Terminal Rodoviário de Rio Claro é administrado pela CODERTE - Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais e está localizado no encontro da RJ-155 com a RJ-149, vinda de Mangaratiba.


Angra dos Reis x Rio de Janeiro via BR-116/Passa Três - Foto: Rodrigo Reis
Rio Claro é uma linda e bucólica cidade, visitada por turistas que buscam atrativos naturais e esportes ecológicos. Os locais mais procurados são a Pedra do Bispo, a Pedra do Rastro e a Gruta, no centro da cidade, que despertam várias lendas no imaginário popular. Serras, de grande beleza, cachoeiras e trilhas fazem parte dessa variada fauna e flora da Mata Atlântica, entrecortada por imensos vales e límpidos rios que encantam os visitantes.


Trilha da Independência - Foto: Reprodução da internet

Nos finais de semana, os turistas locais e das redondezas aproveitam para nadar nos rios, praticar rafting ou se refrescar nas cachoeiras. Outra atração local é a Trilha da Independência – construída por escravos, toda em pedra (em 1728) para encurtar a passagem para o mar do ouro que vinha da região aurífera de Minas Gerais para o porto de Angra dos Reis, de onde partia para a Europa. Em 1822, D. Pedro I utilizou este caminho quando foi para São Paulo proclamar a Independência.


Referências Bibliográficas


DER - Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro, Ministério dos Transportes, CODERTE - Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais, Ônibus Brasil, Panoramica interativa, DETRO-RJ - Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro, Fotos e Motos, Cia de Ônibus, Rodoviária Novo Rio, Lídice RJ, Centro Oeste, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto.

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