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Terminal Rodoviário de Cachoeiras de Macacu

Construído e inaugurado em 1979, o Terminal Rodoviário de Cachoeiras de Macacu foi entregue na gestão do então governador do Estado Floriano Faria Lima, e assumido pelo então diretor presidente de CODERTE Renato da Silva de Almeida. O Secretário Estadual de Transportes na época era o Sr. Antônio Carlos de Almeida Pizarro.



O povoamento da região iniciou-se no século XVI, com a ocupação das margens do Rio Macacu. A freguesia de Santo Antônio de Casseribu foi criada em 1647 e passou à categoria de vila e conselho em 1697, passando a chamar-se Santo Antônio de Sá. O território no qual se encontra Cachoeira de Macacu, já foi habitada por índios Coroados e Puris.



Em 1929, o município passou a designar-se Cachoeiras de Macacu e a sua sede foi elevada à categoria de cidade. Apesar de a cidade ter sido reconhecida em 1929, os primeiros registros de ocupação do território que hoje compõe o município de Cachoeiras de Macacu datam no final do século XVI, por volta do ano 1567, logo após a expulsão dos franceses da Baía de Guanabara.



Até 1930, além das lavouras de subsistência, Cachoeiras de Macacu dependia diretamente das atividades da oficina da Estrada de Ferro Leopoldina, que se aproveitava da localização estratégica do município, usando-o como local de transbordo para a subida da serra, que deveu-se a um estudo da companhia inglesa que levou a fixar tanto a oficina quanto a estação onde está hoje situada a rodoviária da cidade (Terminal Rodoviário de Cachoeiras de Macacu).





Essa função a cidade iria perder no período pós-guerra, quando o ramal ferroviário de Cantagalo foi injustificadamente desativado nos anos 1960, gerando uma séria decadência social, cultural e econômica que se reflete ainda hoje, também acumulada aos fatos políticos gerados pelo Regime Militar, que pressionou lavradores e funcionários da Leopoldina.



Coletivo Guapiaçu - Terminal Rodoviário de Cachoeiras de Macacu - Foto: Reprodução da internet
Cachoeiras de Macacu era dividida em três distritos: Cachoeiras (sede), Japuíba, e Subaio. Porém, em 2015, a Lei Complementar 0039/2015 transformou a cidade em município de distrito único, cujo todo território passou a denominar-se distrito-sede.



Estrada de Ferro de Cantagalo

Fundada em 1873, a Estrada de Ferro do Cantagallo fora uma das mais antigas ferrovias do país. No Rio de Janeiro, apenas a E. F. Mauá, a E. F. D. Pedro II e a União Valenciana eram mais antigas que ela.


Entre Boca do Mato e Teodoro de Oliveira era a subida da serra do Mar. No meio da Mata Atlântica exuberante, um dos mais belos passeios de trem do Brasil subia pelos trilhos do sistema Fell. Beleza roubada em 1967 pelo fechamento da linha Foto: R.E. Jones, Railway Magazine, abril de 1963, Acervo Thomas Corrêa)
O objetivo dessa ferrovia era escoar o café produzido no entorno do Paraíba do Sul através da Serra do Mar, vindo da cidade de Portela, onde havia conexão fluvial, atravessando a região serrana fluminense até Nova Friburgo, e a partir de então descer a Serra do Mar até seu final em Porto das Caixas, que na época era uma posição estratégica de conexão com a capital do Rio de Janeiro, através da Baía de Guanabara. Posteriormente se estendeu até a as cidades de Macuco, grande produtora de leite, e Carmo, onde se conectaria com a Leopoldina, que adquiriu a E. F. do Cantagallo em 1911, tornando a primeira conexão dessa ferrovia com o estado do Rio.




Estação Teodoro Oliveira e seu pátio em 1900. No alto da serra, na estação Teodoro de Oliveira, transpunha-se o divisor de águas a mais de mil metros de altura, a locomotiva de cremalheira era substituída pelas convencionais e começava a descida para o vale do Bengala, rio que corta a cidade de Friburgo. - Foto: Autor Desconhecido

Do ponto de vista técnico, essa curiosa e não muito conhecida ferrovia apresenta diversas curiosidades em relação à sua construção. Foi a primeira ferrovia de montanha do Brasil, e contava com um estranho mecanismo de cremalheira denominado Fell, herdado da ferrovia alpina Mont Cenis Pass Railway, que fechara dois anos antes. O sistema Fell se diferencia do sistema de cremalheira comum, pois o terceiro trilho não é dentado, mas sim uma barra lisa que é “abraçada” por um conjunto de pares de rodas horizontais presentes debaixo das locomotivas especiais para esse sistema.


Trecho de Cremalheira Fell, entre Boca do Mato e Teodoro de Oliveira.

A vantagem desse tipo de cremalheira em relação aos outros era que na época constava como o único em que as locomotivas especiais para esse trecho podiam trafegar em trilhos comuns, evitando maiores manobras e economizando com pátios e trilhos a mais. Apenas essas duas ferrovias, outra na Nova Zelândia e outra na Ilha de Man, no Reino Unido, utilizaram desse sistema, e atualmente apenas essa última ainda está aberta, como linha turística.



Além disso, próximo ao Porto das Caixas, se localiza o primeiro túnel ferroviário do país, embora hoje em dia esteja esquecido e parcialmente soterrado. Uma vez acima da serra, após o trecho de cremalheira, as condições da via não melhoravam muito. As rampas eram fortes e os raios de curva da ferrovia eram de incríveis 30m. Zigue-zagues também eram recorrentes na ferrovia, que chegava a passar várias vezes pelo mesmo lado de certas montanhas, principalmente na linha próxima à cidade de Sumidouro.


Arco do túnel ferroviário de Porto das Caixas 1860 - Foto: Reprodução da internet
O material rodante para enfrentar esse tipo de ferrovia era composto por máquinas modestas, pequenas locomotivas com apenas 4 ou 6 rodas, todas motrizes. Esse tipo de máquina geralmente é utilizado apenas para manobra, mas nesse caso elas eram as únicas capazes de percorrer todo o trecho. Posteriormente ferrovia adquiriu algumas locomotivas da classe Mogul, que apresentam rodagem 2-6-0, ou seja: duas rodas-guia e seis motrizes, sem as rodas de apoio, denominadas portantes.


Locomotiva Garratts adquirida pela Leopoldina para o trecho

Posteriormente a Leopoldina experimentou vários modelos diferentes de locomotivas para melhorar o transporte no trecho, o que culminou na aquisição de quatro pequenas locomotivas Garratt, que se tornaram famosas na serra, por serem as mais fortes e ágeis, embora a velocidade dos trens nessa estrada de ferro não ultrapassasse 30 Km/h.



Parte por causa do traçado extremamente obsoleto, parte por conta da administração deficiente da Leopoldina, a E. F. do Cantagalo acabou por ser suprimida inteiramente nos anos 60, e os trens vindos de Minas Gerais passaram a utilizar as linhas Recreio – Campos dos Goytacazes ou a Auxiliar, entre Paraíba do Sul e Japeri.

Até o fim de sua existência, boa parte dos trechos da E. F. do Cantagallo, por falta de manutenção eficiente, ainda apresentava trilhos assentados no período de sua criação, quase cem anos antes.



Hoje em dia, o tráfego rodoviário substitui de forma mais eficiente do que a velha linha de trem, que foi totalmente erradicada, mas ainda resistem antigas construções, perdidas no mato e nas cidades, como testemunhas históricas dos primeiros passos do desenvolvimento dos transportes no Brasil.
Estrada RJ-116 na localidade de Boca do Mato em Cachoeiras de Macacu
A estação de Cachoeiras foi inaugurada em 1860 junto com a Estação Valério, Estação Boca do Mato e a Estação de Transferência no Meio da Serra, pela E. F. do Cantagalo.



O nome Rasgo é consequente da construção do trecho ferroviário entre a Estação Cachoeiras e a Estação Valério, onde foi necessário executar um corte no terreno (Rasgo no Morro), motivado por uma elevação brusca que impossibilitava a implantação da linha férrea de fato. E que ocorreu no cruzamento hoje da Rua Maura Xavier Maia e a Rua do A. Mendes se estendendo por uma distância de aproximadamente 148 metros em direção ao Centro do Balneário do Valério, que impressiona por ter sido realizado apenas com ferramentas manuais.

Sendo esse também o motivo do nome do Córrego do Rasgo. Essa área do Rasgo que fazia parte inicialmente da Fazenda São Joaquim e faz parte do Balneário do Valério foi adquirida por uma Empresa e transformada em Loteamento do Rasgo, se estendendo até a trevo da na RJ 116 com a Rua Maura Xavier Maia.


Estação Ferroviária de Cachoeiras de Macacu junto ao pátio das oficinas
Foto: Reproduão da internet.



Rápido Cachoeirense

Fundada em 24 de março de 1977, a Rápido Cachoeirense atuou até 2005 na ligação de  Cachoeiras de Macacu com os municípios de Guapimirim, Magé, São Gonçalo, Itaboraí, Niterói, Duque de Caxias e Rio de Janeiro.



576I Duque de Caxias x Posto Fiscal
810I Magé x Barreira
MB15 Cachoeiras de Macacu x Magé
MB15 Cachoeiras de Macacu x Guapimirim
MB16 Cachoeiras de Macacu x Duque de Caxias
MB70 Cachoeiras de Macacu x Itaboraí
MB70 Cachoeiras de Macacu x Alcantara
Magé x Paraíso
Cachoeiras de Macacu x Niterói [Tarfia A]
Cachoeiras de Macacu x Rio [Tarfia A]



Com o fechamento da Rápido Cachoeirense, a Auto Viação Reginas recebeu algumas de suas linhas, ampliando então a sua área de atuação e se consolidando na região de Magé e Guapimirim. Já a Rio Ita ficou com as linhas que atendem aos municípios de Itaboraí, São Gonçalo, Niterói e Rio de Janeiro.



Auto Viação Reginas alcançou então o município de Cachoeiras de Macacu, consolidando assim a sua operação ao norte da Baía de Guanabara.



A Rápido Cachoeirense, pertenceu ao grupo Rio Ita, depois passou a pertencer à empresa Magemirim, que também operou suas linhas. Com a dissolução do grupo Magemirim, a Auto Viação Reginas recebeu as linhas que passam por Guapimirim.



A Rápido Cachoeirense usava uma pintura semelhante à da Rio Ita, empresa-mãe do grupo, até que foi comprada pela Magemirim.



A linha 800I Magé x Caneca Fina era operada inicialmente pela Primavera, desde o tempo em que Guapimirim era um distrito de Magé. Com a emancipação, no início da década de 90, esta linha passou a ser intermunicipal (a Primavera tinha o registro DETRO RJ 157).



Com o fim da Primavera, a Magemirim passou a ser a concessionária deste serviço, até a aquisição de suas linhas pela Reginas nos anos 2000.



Além das linhas intermunicipais, a Rápido Cachoeirense atuava também no sertor municipal em linhas dentro de Cachoeiras de Macacu, depois que a empresa acabou foi subistituída pela Expresso Macacu em 2002.



Em 1995 a RJ-157 Transportes Primavera fazia a ligação Magé x Guapimirim com as linhas:

800I Magé x Caneca Fina
805I Magé x Paraíso
810I Magé x Barreira
815I Magé x Vale das Pedrinhas (Cordovil)
820I Magé x Saco (parte Guapimirim)
825I Magé x Parada Ideal
830I Magé x Limoeiro (via DER)


805I - Paraíso X Magé (Via Guapimirim)
Ainda em 1995, foi mudado o código DETRO RJ-157 para RJ-212 e no ano seguinte foi criado o nome MAGEMIRIM.
A frota da Magemirim era composta por veículos dos modelos Busscar Urbanus I, Busscar Urbanus II, Ciferal GLS BUS I, Ciferal GLS BUS II, Nielson Urbanus e Marcopolo Torino LN.



No ano de 2000, durante a crise do Grupo Luxor, alguns carros da Luxor Transportes e Turismo chegaram a circular nas linhas da Magemirim. Nesse ano também a Auto Viação Reginas entra nos municípios de Magé e Guapimirim assumindo linhas da Luxor.



Em 2002, já sem a Luxor, a Magemirim absorve a Rápido Cachoeirense, até então pertencente ao Grupo Rio Ita.



Com o novo grupo formado, a Rápido Cachoeirense iniciou a linha 576I Posto Fiscal x Caxias via Magé, que é um encurtamento da MB16.

Posto Fiscal está localizado no entroncamento das RJ's 116 e 122 na localidade do Setenta em Cachoeiras de Macacú.



A linha 576I Caxias x Posto Fiscal foi desativada pela Auto Viação Reginas. Por algum tempo, a empresa a operava com apenas dois horários. No restante do dia, a empresa a operava como Duque de Caxias x Guapimirim.



A linha oficial é parcial das linhas:
MB16 Cachoeiras de Macacu X Duque de Caxias
MB15 Cachoeiras de Macacu x Magé (via Parada Modelo/Guapimirim/KM11).

Em junho de 2005 a Reginas absorveu as linhas da Primavera e, em dezembro do mesmo ano foi a vez das empresas Transportes Magemirim e Rápido Cachoeirense encerrarem suas atividades.




Coletivo Guapiaçu

Fundada em 1967, a Coletivo Guapiaçu opera no setor municipal de Cachoeiras de Macacu. O nome "Guapiaçu" é um termo de origem tupi que significa "guapira grande" que designa o lugar onde começa um vale.



A empresa originalmente operava 3 linhas distritais no município:

Centro x Areal
Centro x Guapiaçu
Centro x Itaperiti



Em 2015 a empresa deixou de operar a linha Centro x Areal, que passou então a ser operada pela Expresso Macacu (empresa pública de transportes).

Coletivo Guapiaçu - Foto: Reprodução da internet
Guapiaçu é um povoado do segundo Distrito do município de Cachoeiras de Macacu, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Está situado entre as margens do Rio Guapiaçu e do Rio Mariquita, na bacia hidrográfica do Rio Macacu, dentro dos limites da zona de amortecimento do Parque Estadual dos Três Picos, numa área cercada de pastagens, lavouras e pela Mata Atlântica e encravado aos pés da Serra dos Órgãos.



O povoamento do local se deu através da antiga Fazenda do Carmo, que foi uma unidade produtora de café até o começo do século XIX, sendo hoje de propriedade da Schincariol que demoliu o que restou do histórico Convento das Carmelitas, sua sede, próximo do local onde foi feito a represa que abastece a unidade da fábrica de cerveja no município. 

Em razão de sua privilegiada hidrografia, que propicia a formação de vários balneários no rio Guapiaçu e seus afluentes, bem como pelas suas florestas e trilhas, o local é muito procurado pelos praticantes do trekking e do ecoturismo.



Comemorando 50 anos de fundação, em 2017 a Coletivos Guapiaçu entra no plano de renovação de frota, adquirindo então duas unidades do modelo Urbanuss Pluss, fabricado pela Busscar, sob o chassi 16.210 CO da Volkswagen e OF 1418 da Mercedes Benz, oriundos das empresas Friburgo Auto Ônibus e Senhor do Bonfim, respectivamente.




Atualmente a empresa tem autorização para realizar asseguintes viagens:

Cachoeiras x Guapiaçu
Cachoeiras x Funchal
Cachoeiras x Itapeti
Cachoeiras x Santa Maria


Coletivo Guapiaçu estacionado no Terminal Rodoviário de Cachoeiras de Macacu - Foto: Reprodução da internet


Expresso Macacu

Através da Lei Nº 1.334 de 25 de janeiro de 2001, foi criado o Serviço Municipal de Transporte Urbano (S.M.T.U. – Expresso Macacu).





Em 2014, através da Lei 2.013 do dia 30 de junho, passa a ser o erviço Municipal de Transporte Urbano e Rural (S.M.T.U.R), tendo como objetivo fundamental proporcionar a prestação direta de serviços de transporte a pessoas e bens nas áreas urbanas, rurais inclusive transporte escolar.
A estatal opera as linhas:



Centro x Boca do Mato
Centro x Faraó
Centro x Marubai
Centro x Quizanga
Centro x Vecchi



Além da Expresso Macacu, a ligação Centro x Boca do Mato é realizada pela Cooperativa Macacu e pela Auto Viação 1001, que possui preço de seção no trecho.




Auto Viação 1001

A empresa chegou na região na década de 1960, quando inaugurou a linha Niterói x Cordeiro. No dia 2 de agosto de 1960, a Viação 1001 substitui a Viação São José na operação da Linha Niterói x Cachoeiras de Macacu.





Em 1965, a empresa já realizava na região o serviço de linha direta partindo de Niterói para Nova Friburgo, Cachoeira de Macacu, Cordeiro, Cantagalo, e Macuco.



Em 1978, a 1001 compra da Salutaris as linhas Rio de Janeiro x Nova Friburgo e Niterói x Nova Friburgo, a última eliminou de vez a concorrência no serviço.


S105 Nova Friburgo x Cachoeiras de Macacu
A linha S105 teve origem com a FAOL Friburgo Auto Ônibus, que já operou os ônibus de linhas interurbanas intermunicipais. Mesmo com carros urbanos faziam ponto terminal na Rodoviária Roberto Silveira como as linhas:


Terminal Rodoviário de Cachoeiras de Macacu em agosto de 1999 - Foto: Wellington Yaya Peçanha de Oliveira

De Niterói:
Para Cachoeiras de Macacú, que foram para 1001 e depois Rio Ita;
Para Rio Bonito, que foram para 1001 e depois Rio Ita;
Para Saquarema, que foram para 1001;
Para Maricá, que foram para Amparo;
Para Duque de Caxias, que foram para a Rio Minho;
Para S. João de Meriti, que foram para Rio Minho;
Para Magé, que foram para Cogel, depois Rio Minho e atualmente com a Exp. Rio de Janeiro;
Para Araruama, que foram para 1001
Para Nova Iguaçú que foram para Rio Minho;
Para Venda das Pedras, que foram para 1001 e depois Rio Ita;


FAOL operando a linha Niterói x Santa Maria Madalena

A S105 tem 52 paradas partindo da Rodoviária de Cachoeiras De Macacu até a Rodoviária Norte em Nova Friburgo.


A via principal desta linha é a Estrada RJ-116, oficialmente denominada Rodovia Presidente João Goulart, uma rodovia longitudinal com 273 quilômetros de extensão que liga o município de Tanguá ao município de Itaperuna, passando por dentro de Cachoeiras de Macacu.



Junto com a RJ-104, foi criada na década de 1950 com o nome de Rodovia Tronco Norte Fluminense, de acordo com o Plano Rodoviário Fluminense realizado no governo de Amaral Peixoto.


Estrada RJ-116 em Macuco - Linha S109 Macuco x Nova Friburgo



É a principal via de escoamento de hortifrutigranjeiros das regiões produtoras para a capital fluminense, sendo que inclusive a Rodovia está localizada a beira do famoso COMPERJ, grande empreendimento do ramo petrolifero do estado, o polo cimenteiro de Cantagalo, as cooperativas de leite do Rio de Janeiro, industrias metalmecanicas, plasticos, entre inumeras outras de importante destaque economico nos municipios de Itaboraí, Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo, Bom Jardim, Duas Barras, Cordeiro, Cantagalo, Macuco, São Sebastião do Alto, Itaocara, Aperibé, Santo Antonio de Pádua, Miracema, Laje do Muriae e Itaperuna.


Praça do Pedágio Cachoeiras de Macacu - Foto: Norma do Brasil SA
O inicio da RJ-116 é no Trevo de Duques, em Tanguá. O trecho entre Itaboraí e Macuco encontra-se em concessão, pela concessionaria Rota 116, com pedágios nos municípios de Itaboraí, Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo e Cordeiro. A rodovia conta com cinco postos do batalhão de Polícia Rodoviária Estadual da Polícia Militar.




Posto 16 BPRv Theodoro de Oliveira
Foto: BPRv-RJ
Km 35, no entroncamento com a RJ-122, em Cachoeiras de Macacu;
Km 65, na localidade de Theodoro de Oliveira, na divisa entre Nova Friburgo e Cachoeiras de Macacu;
Km 110, próximo ao entroncamento da RJ-116 com a RJ-144 na entrada de Duas Barras;
Km 188, na localidade de Ponto de Pergunta, em Itaocara, no cruzamento com a RJ-192.







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Terminal Rodoviário Roberto Silveira (Niterói)

Inaugurada em 1953, a Rodoviária de Niterói é oficialmente chamada de Terminal Rodoviário Roberto Silveira. Administrada pela Socicam desde 1990, a empresa é responsável por todas as obras de melhoria do terminal e pelo atendimento aos usuários.



Desde que a empresa Socicam passou a administrar a rodoviária de Niterói, foram feitas muitas melhorias para beneficiar os usuários, como aumento do número de guichês, reformas infraestruturais, ampliação do estacionamento e até mesmo o painel de Burle Marx foi restaurado.


O prédio do terminal ocupa uma área de 2.130m² e por lá passam cerca de 60 linhas de ônibus - 36 intermunicipais e 24 interestaduais. As principais empresas de ônibus que atendem a Rodoviária de Niterói são as viações 1001, Águia Branca, Brisa, Costa Verde, Garcia, Itapemirim, Macaense e Util.


O terminal tee seu Tombamento municipal em 02 de abril de 1998 através do Decreto n° 7.767 - Foto: Reprodução da internet

O terminal é um exemplar arquitetônico de meados do século XX, projetado sob clara influência do pensamento modernista. Sua composição de volumes e implantação no lote urbano seguem os princípios básicos da arquitetura modernista, rompendo com o esquema tradicional dominante à época.


Terminal Rodoviário Roberto Silveira em 1956 - Foto: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros do IBGE


Os elementos arquitetônicos utilizados são característicos da linguagem modernista: pilotis de seção circular, colunas metálicas em "V", sistema estrutural autônomo, painéis de vidro, painéis decorativos, esquadrias metálicas, escada externa independente e helicoidal, brises soleil* etc. Dentre os elementos que mais se destacam existe um em especial: o painel cerâmico de autoria de Roberto Burle Marx.


No final dos anos 70 a Auto Viação 1001 resolve se desfazer das linhas urbanas que operavam nos setores São Gonçalo, Itaboraí, Silva Jardim , Cachoeiras de Macacú, Rio Bonito, Cabo Frio e a manobra envolviam as empresas Rio Ita e Salineira e a Citran.


A 1001 pegaria as linhas da Citran e da Rio Ita rodoviárias e dava a Rio Ita suas linhas urbanas das unidades São Gonçalo, Itaboraí, Silva Jardim , Cachoeiras de Macacú, Rio Bonito , e para a Salineira as linhas urbanas de Cabo Frio para as cidades de Saquarema (Centro de Saquarema ,Bacaxá e Sampaio Correia) e uma linha parcial que era Iguaba x Araruama , nascendo assim a Viação Montes Brancos.

Ciferal Podim da Viação Rio Ita - O carro de placa EG (de Cachoeiras de Macacú) Foto: Reprodução da internet
Dentre as linhas trocadas entre as empresa Rio e Auto Viação 1001, faziam parada no terminal Roberto Silveira as linhas:

Cachoeiras de Macacú x Niterói
Rio Bonito x Niterói
Silva Jardim x Niterói



A 1001 só volta a investir em urbanos quando ela lança o serviço duas portas das linhas Araruama x Niterói e Saquarema x Niterói, que até então eram rodoviárias e partiam do Terminal Roberto Silveira.

Rápido Macaense no ano de 1976, estacionado no Terminal Rodoviário Roberto Silveira Foto: Augusto Antônio dos Santos

A 1001 começa então a crescer na operação de linhas urbanas, mostrando interesse nas linhas:

CTC-SERVE

996 Charitas x Gávea
998 Charitas x Galeão (Ex Rio Ita)
999 Charitas x Castelo via Rio Branco/Aeroporto



ABC/Estamaute

110-Castelo x São Gonçalo


ABC

770/771Pendotiba x Castelo


A Auto Viação 1001 tinha ainda o interesse em operar o projeto elaborado pela CTC. A linha Gávea x Alcântara via Dr. March (tanto por Copacabana como via Joquei) feito por moradores da cidade do Rio de Janeiro. A Auto Viação 1001 faria um pool com CTC, ABC, Real, Mauá e Rio Ita, porém nunca saiu do papel.


Esse retorno dos urbanos fez com que a Auto Viação 1001 voltasse a rodar na Região Metropolitana, que de 1979 a 1989, quando vendeu para Rio Ita e Salineira só rodava entre Friburgo e cidades do Norte Fluminense.

Linhas que partem do Terminal:

Auto Viação 1001
Niterói x São Paulo

Costa Verde Transportes
Niterói x Angra dos Reis
Niterói x Paraty



Paraibuna Transportes
Niterói x Barroso
Niterói x Ritápolis
Niterói x São João Del Rei


Rápido Macaense
Niterói x Macaé
Niterói x Cabo Frio
Niterói x Conceição de Macabu
Niterói x Casimiro de Abreu

Transportes Única Petrópolis/ Fácil Transportes e Turismo
Niterói x Petrópolis


UTIL - União Transporte Interestadual de Luxo
Niterói x Valença
Niterói x Vassouras

Viação Águia Branca

Niterói x Vitória


Viação Brisa
Niterói x Juiz de Fora
Niterói x Barbacena


Viação Cidade do Aço
Niterói x Volta Redonda

Niterói x Barra Mansa

Viação Garcia

Niterói x Maringá


Viação Itapemirim
Niterói x Cachoeiro de Itapemirim
Niterói x Guarapari

Viação Kaissara


Niterói x Vitória

Salutaris de Ciferal Papo Amarelo/Scania em 1972 com vista da linha Paraíba do Sul x Niterói

Viação Salutaris e Turismo
Niterói x Werneck

Viação Teresópolis
Niterói x Carmo (via BR-116)
Niterói x Teresópolis




Rápido Macaense

Fundada em 24 de janeiro de 1956, explorando inicialmente a linha Macaé x Niterói, com frota de três ônibus Alfa Romeo, com 40 lugares cada, substituindo a Auto Viação 1001. Os primeiros ônibus foram apelidados de “camelo” em função de sua semelhança com os modelos Diplomata da Expresso Brasileiro.


No início da década de 1960 é solicitada a concessão da linha Macaé x Cabo Frio, a segunda linha da Empresa.


Ao comprar a Macabuense, a empresa ssumiu as linhas:

Conceição de Macabu x Niterói
Conceição de Macabu x Macaé
Conceição de Macabu x Trajano de Morais.


Nas mesma ocasião é solicitada a permissão para exploração da linha Conceição de Macabu x Santa Maria Madalena.

Em março de 1960, é inaugurada a linha Macáe x Casimiro de Abreu, com saída às 7h de Macaé e retorno às 16h de Casimiro. Em 1963, ainda sem permissão, a empresa inaugura a linha Casimiro de Abreu x Niterói (via Macaé).

Ônibus da Viação Rápido Macaense que fazia a linha Macaé x Niterói, em 1961
Foto: Reprodução da internet
Em 1963, a partir de Niterói, explorava linhas para Macaé e São João da Barra. Em 1974, é criada a linha interdistrital Casimiro de Abreu x Rio das Ostras.


Em 1975, no dia 21 de março, é inaugurada a linha Macaé x Rio de Janeiro, via Ponte Rio Niterói, aberta ao tráfego no ano anterior. Ainda em 1975, adquire da Rápido São Cristóvão a linha Conceição de Macabu x Campos. Em março de 1976, é inaugurada a linha interdistrital Silva Jardim x Aldeia Velha, no município de Silva Jardim, com cerca de 35 Km de extensão.

Em 1977, a Macaense adquire a Gatorama, com frota de 5 ônibus, iniciando a operação de suas primeiras 4 linhas urbanas em Macaé:


Barra x Lagoa
Barra x Imbetiba
Arueira x Imbetiba
Arueira x Olaria

Também em 1977, a Viação Macaense adquire a Salineira e no dia 5 de outubro de 1978 é inaugurada a nova garagem de Cabo Frio, localizada na Avenida Central, no bairro de Flamboyant, abrigando também os carros da Viação Salineira. No entanto, já em 1979, o grupo é dividido.


Linhas Intermunicipais em fevereiro de 1977

Niterói x Macaé (via BR-101)
Niterói x Macaé (via RJ-106)
Niterói x Conceição de Macabu (via BR-101)
Niterói x Macaé (via Vila Verde)
Rio Bonito x Macaé
Rio de Janeiro x Macaé (via Ponte Rio-Niterói)
Cabo Frio X Macaé
Arraial do Cabo x Macaé
Barra de São João x Macaé
Campos x Conceição de Macabu


A partir de 1978, com a chegada da Petrobrás em Macaé, aumenta o número de passageiros nas linhas urbanas e intermunicipais. Em março de 1979, são inauguradas mais três linhas urbanas em Macaé:

Barra de Macaé x Praia dos Cavaleiros (via Mercado Municipal)
Aroeira x Praia dos Cavaleiros (via Teixeira de Gouvea)
Praia de Imbetiba x Posto Ceasa (via Visconde/Miramar)


Em setembro de 1981, é anunciada para outubro dos mesmo ano a inauguração da primeira linha interestadual da empresa, entre Macaé e São Paulo. Em novembro de 1988, é inaugurada a linha Nova Holanda x Bairro da Glória, em Macaé.


Em 2003, em dificuldades financeiras, a Macaense é vendida para o Grupo JCA. A tradicional cor ver da frota é substituída pelo azul marinho.

Lnhas operadas pela Rápido Macaense entre os município de Casimiro de Abreu e Rio das Ostras:


B470 Casimiro de Abreu x Rocha Leão (via Rio Dourado)
B480 Casimiro de Abreu x Mar do Norte (Via Barra de São João)
B481 Barra de São João x Mar do Norte (via Rio das Ostras)
B482 Casimiro de Abreu x Fazenda Cantagalo (via Barra de São João)
B483 Casimiro de Abreu x Mar do Norte (via Verão Vermelho)


B170 Casimiro de Abreu x Rio das Ostras (via Rio Dourado)
B171 Casimiro de Abreu x Rio das Ostras (via Palmital)
B172 Casimiro de Abreu x Rio das Ostras (via Barra de São João)
B175 Âncora x Parque dos Tubos (Centro de Cidadania, Mariléa)


B700 Barra de São João x Nova Cidade (via Palmital)
B705 Barra de São João x Costa azul (via Rio das Ostras)
B706 Barra de São João x Mariléa (via Rio das Ostras)
Sana x Casimiro de Abreu



Expresso Real Rio

No dia 28 de janeiro de 1991, foi inaugurado mais um serviço especial da Expresso Real Rio, naquela época sediada em Itaguaí, município ao qual Seropédica se emancipou em 1995.


A linha de "Tarifa A" Itaguaí x Niterói,  se juntou aos outros dois serviços já existentes na empresa, as linhas Itaguaí x Castelo e Universidade Rural x Castelo.


Os serviços especias da Expresso Real Rio eram operados por ônibus de luxo, com poltronas reclináveis e som ambiente, prometendo aos usuários mais conforto, segurança e economia.
Em uma viagem de 80 quilômetros entre as duas cidades, a linha fazia parada no Terminal Roberto Silveira em Niterói, com saídas em dias úteis nos horários de 07:00, 9:00, 11:00, 13:00, 15:00, 17:00, 19:00 e 21:00.


Atuealmente a linha é operada por veículos urbanos partindo do Terminal Rodoviário João Goulart. Hoje permanece apenas em dias úteis, porém com horários de partida bem reduzidos, sendo eles às 07:15 e 18:20.


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